terça-feira, 12 de maio de 2009

DEPOIMENTO * ( 3 )





                                   Mensagem aos filhos da terra : *Hallai*Hallai*
                             Entrevistado* Necão Castilhos (06/05/2009)
                             Participam: Fanni (Steffani Dias-Layot Produções)
                                              Nanda ( Ananda Souza Morais-Publicidade)
                                              Lucas (Alberto Lucas Ribeiro-Jornalista)
                                              Marco ( Marco Silveira Silva-UFRGS)


                                     V I V E N D O L O G Í A
                                              DE L E E* 



P/ Lucas- Já diziam os bruxos que a perfeição se encontra no caminho do meio, no equilíbrio e na harmonia entre os opostos; Os chineses chamam isso de “TAO”,o princípio que regula Yin e yang, as duas grandes forças que movem o mundo, isto quer dizer “meu véio”, onde uma termina a outra começa, fazendo girar a roda da vida...por isso gostaria que vocês transcrevessem algumas opiniões que eu li, de gente importante na época de Lee, pois me parece que esta é a oportunidade de colocar-mos na roda, certos questionamentos para que esta falsa, falta de drama dos artistas gaúchos, é o que leva ao caos todo e qualquer movimento em busca de um mercado que não seja esta coisa antro(pop)fágica, que sempre cortou todos os sonhos.



Comentários sobre o movimento
                                                             
Agosto /1975...falou Ney Gastal (jornalista)...-Estamos nos momentos iniciais de uma explosão musical que pode ser importante para a música popular brasileira como foi a dos baianos na épocas do tropicalismo, o que não significa necessariamente que vá ser. É preciso mais, é preciso consciência do que fazer e como fazê-lo...A explosão gaúcha pode ser nacional. Resta agora saber quantos por aí terão capacidade de superar as limitações que lhes foram impostas por anos de esvaziamento cultural.

Agosto/ 1975...falou Juarez Fonseca (jornalista)...Preste atenção: o rock profissional está chegando em Porto Alegre.

Novembro/ 1975...Zero Hora ...A explosão foi tão grande que as fronteiras do Rio Grande do Sul, desta vez, não conseguiram contê-la. Os jornais do Rio e São Paulo, mais as revistas especializadas em música estão impressionados Nelson Motta ( O Globo) e Tárik de Souza (Jornal da Tarde), principalmente o primeiro, tem mencionado constantemente nosso movimento musical. A revista Pop também.

Maio/ 1976...falou Maria Wagner (jornalista)...O que acontece é que em Porto Alegre já existem – felizmente alguns talentos reconhecidos e sempre bem recebidos pelo público. Em outras palavras, um mercado para a música feita por gaúchos esta se formando no próprio Rio Grande do Sul. Maria Wagner destaca ainda o Inconsciente Coletivo e Fernando Ribeiro que , segundo ela, extrapola na apreciação crítica do que o rodeia.

Setembro/ 1976...Zero Hora....Tôdas as apresentações pelo interior também tiveram lotação esgotada.A exceção foi Passo Fundo.

Setembro /1976...Zé Flávio (músico) ...O movimento não que tenha sido feito em função da rádio. Ia ser feito de qualquer maneira, já estava sendo feito. Mas a rádio foi o grande mote.

Outubro/ 1976...Zero Hora....Pela primeira vez , músicos gaúchos fazem parte de trilhas sonoras de novelas da Globo, o que garante grande projeção.

Outubro/ 1976... Músicos de Curitiba...Vivendo a vida de Lee, é que poderia ser mudado, porque a coisa já cresceu mais do que a simples marca do patrocinador.

Dezembro/ 1976... Juarez Fonseca (jornalista)... O Teatro Leopoldina estava lotado nos dois dias, uma prova de que a locomotiva tem carvão (ou óleo) suficiente para prosseguir, e até para tentar novos caminhos. Vamos ver o que Júlio e Bayar pretendem fazer agora, porque eles também devem estar pensando nisso tudo.

Dezembro/ 1976...Américo Bender (diretor /marketing da Lee ) ...O diretor da Continental Fernando Westphalen, queria muito dinheiro e não arredou pé. O preço que o Judeu queria equivalia a toda verba disponível por Bender para divulgação.
Acabou o negócio.

Fernando Westphalen (Judeu /diretor da Continental) " Com o tempo começamos a ver que não íamos chegar a lugar nenhum.Foi um sonho de uma noite de verão. Mas não me arrependo de nada".

Obs: opiniões dadas no livro do Lucio Haeser.

Nanda – Isto veio em boa hora e de uma maneira vem colaborar para elucidar esta “ilusão” do estado benfeitor,no caso a Continental em relação aos músicos de Porto Alegre. Tudo sempre foi assim , quando um maior número de pessoas começam a tomar contato com a obra (músicos ) entra a anto(pop)fagia)e então começa a diluição.Esta de herói das comunicações não existe .

Fanni – Enquanto Porto alegre ficar pensando que o mercado artístico da cidade é o “País do amanhã”, mal sabem eles os empresários , músicos,gente do meio, produtoras, Tvs, rádios, Teatros etc... que amanhã é feriado.

Marco – E tem também o seguinte : - A tal revolução tecnológica, a evolução do pensamento,as ocorrências que mudam a vida da gente, novos teatros , novas salas, Porto Alegre sempre assentua tudo isto, mas sempre me parece que os músicos de Porto Alegre estão sempre tentando vender o charque da revolução farroupilha para os ingleses (risos...) muitos (risos)...quem sabe agente começa a comer este charque aqui em Porto Alegre e deixar de sonhar com esta coisa, de que lá é melhor que aqui , para sentir o gosto de tudo isso ....agora tem o seguinte para conseguir o Teatro São Pedro só com “padrinho”, existe um projeto de música gaúcha que está a 3 anos na fila e não consegue entrar.,( produtora gaúcha) Para conseguir o Teatro da UFRGS, só pagando 4.900,00 reais + luz , som e divulgação, por apenas uma noite , é mole?
Toda essa falta de crédito foi plantada por todos , e começou com previsões erradas.Ninguém pensou naquela época , nas possibilidades imensas de um mercado que estava nascendo em nossa cidade. As grandes empresas , as grandes marcas,não mantem posição apenas conservando suas virtudes. Uma luz pelo menos hoje , começa a brilhar na cidade , eu acho assim , que é a Busina do Gazômetro .

Necão – Depois” deste papo” de vocês, não preciso mais falar nada,viva esta nova geração...e tem mais ...a teoria do “caos”, sempre foi o modo de pensar de todos nós, (antropofagia gaúcha) e quando surgiu a possibilidade de colocar-mos uma oposição geométrica em tudo isto, o Bender da Lee recebe um nãoooooooooooo, do tamanho do “Gran Canion”,... aqueles sonhos que o Júlio (Mr. Lee)em altos papos ,bradava aos céus na General Câmara , e que eu e Paulinho ficávamos ouvindo e viajando na beleza ao som dos músicos de Porto Alegre.....
”Há meu Macho Picho / Ninguém segura este meu delírio/ Há olhos vermelhos/Cuca cansada/ De mil colírios ...Costa a Costa ( Coustof Coust ) o programa do Mr. Lee seria assim para todo o Brasil... o Júlio falava assim ,com grande convicção...
As pedras da “General “ se transformavam num quintal “QUIXOTESCO”,... eu e Paulinho saíamos dali com a luz do sol, em plena meia noite, caminhando pela Rua da Praia, em busca de algo para comer ,... a noite acabava, com um belo cachorro quente na Praça Rui Barbosa com duas lingüiças com trema (risos... muito risos...)
A vida é bela.......!!!!!!! Ninguém é de ferro .

pausa (-) para o lanche.......

Marco/ - Pessoal , acontece assim: quando vou verter para o blog, esta conversa toda que esta sendo gravada,eu coloco em bloco ,perguntas e respostas...,ainda mais agora que vocês entraram no espírito da coisa , e estão se conhecendo muito melhor, os apartes ficam inseridos no seguimento de ambas( ...perguntas e respostas.....) tem que ser assim, porque o objetivo é não só ficar no “blog”, mas transformar tudo isto, brevemente , em livro, e o foco de todo este” papo”,não pode se perder , ao ponto de perder-mos aquela coisa Hallai, ou aquela estrada /Vou para Matcho Picho / Ouvir as flautas de muito além/ (pra seguir no clima do Hermes Aquino)

Fanni/ - Marco, depois que terminar este assunto, a coisa toda não pode ficar assim...vamos continuar a nos reunir uma vez por mês, para continuar...tipo assim, a crítica da crítica...tem muita coisa na roda que o” Blog do Necão” poderia levantar e com isso descobrir-mos outras pessoas ,outros aspectos do nosso cotidiano histórico, ou não !?!?

(aplausos) idéia aprovada por todos.

Necão /- Agora tem uma coisa , pelo menos por enquanto,eu estou focado na música , todos os meus questionamentos me levam a” dona música”, e o” mercado de vidro” de Porto Alegre , sei que a entrevista está avançando para o Teatro, Artes Plásticas , Dança, literatura...mas , reafirmo que pela música nós podemos avançar e verbalizar todas estas questões que falam de um modo geral da arte que nos cerca.
Hu hu hu hu hu hu hu (estalos de dedos e sussurros).
´
A roda de conversa foi longe, já não tinha mais pão,o café estava no fim, o salamito italiano” acabou chorare”.
Obs: O relógio estava marcando 3:00 horas da manhã. E, depois do lanche deu uma canseira em todo mundo.




Continuação...dois dias depois...



                                                                                                                                                        
                                                                                                                              

*Cine Theatro Presidente, (13*agosto*1975) onde se realizou o primeiro Concerto*
                                                                               
                                                                                                                                                                                      
                                                                                                                                            
P/ Fanni – O primeiro concerto da lee , onde vocês estavam?
R/ Necão – Realmente não sei , eu particularmente estava dentro do Teatro Presidente...(risos), engraçado que no início eu não me lembro de estar( let be) escutando a Continental, eu vivia de uma certa forma naquele bairro, freqüentava muito um bar chamado “O Barquinho” ali na São Pedro me lembro que quase todas as noites eu ficava ali curtindo os musicos que tocavam naquele bar,passava também no famoso “Quartinho” onde Telmo,Ricardo e Sales começaram a fazer um som“Minas Gerais”, muito bom e vocalizado.

P/ Lucas – Fale um pouco daquela noite histórica , qual foi o clima no Cine Presidente ?

R/ Necão
Eu não sei como, mas já estava com um ingresso dentro da minha jaqueta lee, naturalmente (risos)...depois que entrei com um grande esforço naquele empurra,empurra, sentei bem no meio da platéia...pra resumir... o que mais me chamou a atenção foi a apresentação do Hermes Aquino cantando “Macho Picho”, aquela coisa estóica do Hermes ,dirigindo a todos nós, para aquela viagem de sonhos,nos dando a visão exata da reconquista da utopia,fazendo da própria vida sua obra prima ,naqueles versos geniais, imersos no visionário .
/há meu Macho Picho ninguém/ segura este meu delírio/ há olhos vermelhos/ cuca cansada de mil colírios/...

...esta outra parte é emocionante...
/volto pra casa/ esquento café no fogão/ tomo café brasileiro/ e vejo futebol na televisão/ ...( todos cantaram juntos ).... a realidade de todos neste verso do Hermes; aquele , On the Road”, quando estamos cansados da rua , voltamos pra casa , abrimos o forninho do fogão, e lá esta aquela “paparia” que só alguém que gosta realmente de nós, deixa ali “morninho”, pronto para comer, saciando aquela fome da madrugada...(salve, negra Iara !...salve, grande Eliana...)


P/ Nanda ...fale mais...

Necão - Senti agora por incrível que possa parecer, um pouquinho daquela emoção de estar lá naqueme momento em que tudo estava acontecendo, outra coisa ..., sempre que "pintava" som de músicos gaúchos em Porto Alegre, eu sempre procurava uma forma de ir , de não faltar, isto acontecia com todos , era uma onda por toda cidade. E foi assim ,  quando me dei conta estava em frente do Cine Presidente, parecia uma convenção de um partido politico americano, carrinhos de algodão doce , balões, carrinhos de pipoca, gente suplicando por ingresso, celebração com o som local.

R/ Necão - Aquele momento foi o grande “loop” de Porto Alegre, me lembro também do Chaminé , do Laurinho , tinha outro na guitarra, que se não me engano, foi o único concerto em que ele tocou...aquela cena do Hermes pra mim foi o novo, a grande sacada, os subterrâneos expostos no palco, a pá ,em que me reviro...(palmas..kláp..kláp..)

P/ Fanni – Necão , bota inspiração nisso...sabe , que eu nunca tive esta consciência sobre qualquer música...a força de uma canção, agora começo a entender aquela energia que tu falaste no começo da entrevista... ,a energia dos músicos que entraram no elevador da Continental em busca daquele velho sonho de estrada, que na verdade é uma visão romântica de si mesma , quer dizer valor em si.

P/Lucas/ - Este olhar sobre a música de Porto Alegre é demais ,...isso tudo , vem resgatar a emoção primeira, os primeiros passos de um projeto, movido pela cidade, impulsionado pela vibração, em alta escala, dos músicos de Porto Alegre....porque acontece assim...quando você esta em frente de um quadro falso ,você olha assim, bem feito,mas falta a pulsação do artista , a emoção primeira ,o sulco das pinceladas que quando identificamos nos provoca um arrepio. Esta idéia foi escrita pelo Pompeu de Toledo , que praticamente eu decorei depois de uma aula na faculdade, ...então , estar no local onde tudo está acontecendo é privilégio ,e saber interpretar, aí sim...a coisa vira um documento histórico...eu estive lá....eu vi....eu escutei ...eu fui testemunha... imagine quem esteve em Woodstook...e assim por diante,...a história dos músicos de Porto Alegre, foi sempre vista como uma coisa assim menor,e todo o artista menor tem toda trágica infelicidade e a tristeza dos grandes artistas internacionais e ainda por cima não é grande.

Necão/ - Tudo isso mostra que o artista não exprimi o ritmo da nossa cidade , quer dizer este mundo visível,fixo, que sempre está mostrando o alerta do sistema,faça isso, faça aquilo...é aquela história , se todo mundo do planeta Terra, ficasse em silêncio por alguns segundos, haveria uma reorganização instantânea aparentemente mágica , talvez até uma mudança nas prioridades do sistema. Aquilo que sempre esteve “no fundo da mente”ou na “ ponta da língua “, não estaria mais lá , ou viria à tona com clareza incomum... isto na minha concepção aconteceu naquela noite no Cine Presidente e nos concertos da Lee, em Porto Alegre e Curitiba..., pra melhor entender,nós sempre estamos pensando , até por pressão da mídia de que, devemos pensar em sair de Porto Alegre, porque aqui não tem mercado para desenvolver uma carreira nacional, tudo é difícil..., e a realidade e o ritmo da cidade, nos mostra que é isso mesmo, os artistas estão num ritmo, e a cidade esta noutro , as coisas começam e param, é igual aquela música do Hartlieb “Voltas”, estamos sempre dando voltas, formando com isso , uma rota de colisão.
Aquela noite do primeiro concerto, fez vir a tona,com clareza incomum toda esta divisão, pois as coisas que estavam represadas vieram a tona e foram colocadas da “ponta da língua” para o público que estava presente no Presidente..., o ritmo era outro... a cidade teve que entrar no balanço para não “dançar”. Até jornalistas ficaram de fora, chegaram atrasados , o ritmo deles era o ritmo de Porto Alegre, por isso não viram nada, e também não fotografaram .É complicado pra entender toda esta digressão , somente com alguns anos de análise para tirar da mídia de Porto Alegre , esta coisa que tu falaste do músico gaúcho ter as mesmas vibrações, de qualquer músico do mundo, mas a de carregar o rótulo de ser menor, e que para ser grande tem que sair de Porto Alegre.
O sofrimento realmente é sempre maior, nós pensamos que somos John Lennon e continuamos na garagem com todas as implicações de um grande astro, porém não somos grande , somos pequenos. Orra! Que karma !

Marco / - A história da Revolução Farroupilha nós carregamos no lombo, inconscientemente...,ela nasce...cresce... e declina ...sempre acontece isso com os músicos,com raríssimas exeções.

Fanni/ - Entendi como nunca, o primeiro concerto no Presidente  e outras coisas que foram faladas no início deste depoimento, tu começa a ligar as coisas e entende que a história seja qual for, não é estática , mas dinâmica, ela sempre está em aberto.

Marco/ - Por isso eu coloquei este título : Vivendología
De Lee. (aplausos...aplausos...)

Obs: Macho Picho/ do Hermes Aquino / na opinião do Necão foi a música mais representativa de todo movimento musical daquela época,...tanto na melodia , como na letra, Hermes foi de uma inspiração rara, transformou a cidade , numa usina de sonhos,tirou aquela coisa “day tripper” (dia de tropeçar), e colocou ritmo na aldeia.


Macho Picho
Hermes Aquino
/Faço a mala depressa / uma promessa / não vou quebrar /
/ Sigo pela avenida/ Aeroporto , vou viajar /
/Atravessando os Andes/ De mil , detalhes / Me sinto bem/
/Vou para Macho Picho/ouvir as flautas de muito além/

/Uma desilusão no meu coração/ Se fez de repente/
/No meio da montanha/ Um hotel enorme , cheio de gente/
/Fotos, chicletes, coca, uma massaroca /pra lá & pra cá /
/Nem um Deus / Uma prece/
/Era o Progresso / Chegando ládo lá/

/Há meu Macho Picho / Ninguém segura /
/Este meu delírio/ Há olhos vermelhos/
Cuca , Cansada / De mil colírios/

( ...aplausos...aplausos...)

/ Volto pra casa/ Esquento , café no fogão/
/Tomo café brasileiro/ E vejo futebol na televisão/

/....bis...bis...bis....!!!!!! Com louvor !

                                     
... Continua na próxima postagem.../obrigado !


Necão/ - Alô...Marco....tudo bem...,faz o seguinte só > faz a postagem até o primeiro concerto, depois dá uma pausa... pelo seguinte:A partir daí, a coisa toda começou a ser admitida por toda mídia, ...jornais ,rádio,televisão,público e, o programa do Júlio começou a detonar mais música local, isto foi a grande virada, os músicos começaram a olhar um pro outro e a se respeitarem...e o hallai fez sua estréia.

Marco/ - Tô, com vontade de terminar com a letra do “Macho Picho” do Hermes , devido a todo aquele “papo”, que ficou maravilha , eu estava transcrevendo do gravador para o blog e foi demais...pelo seguinte...se tu escutar colocando todo aquele pensamento em Porto Alegre, também é certo ...veja só..../ Vou para Porto Alegre / ouvir as flautas / de muito além/ ...os músicos , dentro daquela idéia de sempre procurar sair daqui, por íncrível que possa parecer, vão e voltam, mas , só conseguem ouvir as flautas quando estão de volta ,pra saírem novamente do cesto, em busca do horizonte perdido...blz !

Necão/ - Demais....abração ...tchau !

Email: hhallai@ig.com.br
Blog: www.hallai-hallai.blogspot.com . 

                                                           
     ...continua ...