segunda-feira, 24 de maio de 2021

IN MEDIA TRAINING - PERCEPÇÃO DE TODOS OS TEMPOS COM ESPÍRITO DE FAZER FUTURO (prosa*poesia*música*rasgos*hallai*hallai*)



 

 ANGELO PRIMOM - 

"THE BEST"

  (A MELHOR GRAVAÇÃO )

OLD MAN - (NEIL YOUNG)

 




 

ARTHUR RIMBAUD

 
(RASGHOS)

                                                      by*necCast


 Canela fina, olhar de ganso/

 Roupas de galinheiro/

Sapatos de barro/

Entre cafés , chope & limonada...

 

Londres, Bruxelas...o que importa/

Teus versos não pertenciam a lugar nenhum/

Talvez uma África depois do jantar/

...ou quem sabe um tiro de revolver pra despertar...

 

O corpo, a alma /

O sol o mar...

Uma eternidade servida no prato/

Um jovem dilacerado/ febre no olhar/

Um Arthur sendo carregado/

Pelas tragédias de sempre...

Sem Pater e Ave Maria/



 - CAIO FERNANDO ABREU -

(rasghos)

GOODBAR

                                           by*necCast


Caio, nasceu no Cad /

Bem ali na Salgado Filho/

Ao lado do futuro, do Léo Ferlauto/

Da Lenara, que tinha a Theda Bara/

Vizinha do Saco & Cuecão, na indepê/

 

Anos setenta, era lotado de Deuses pessoais/

E este pessoal era engolido pelo divertir/

Tudo sempre iluminado pela mente/

 

Caio, gostava dessa coisa Mercúrio em Escorpião/

        “Esta noite tudo será mudado.../

         Palavras profundas em ritmo de

                                  ferroadas.../

 

Aos sábados/ Changô me guia/

Dentro de mim/

 Era a beleza Intrincada

Dentro de Caio/

 A premonição cada vez mais forte/

 

Maya café, Leopoldina, Cine Vogue/

24 de outubro/ o folclore urbano/

Mary Steigleder/

Paris, Lugar erótico eterno.../

 

Verlaine comendo Rimbaud/

Todos roubando de Deus, cada momento/

Caio, não queria mais decorar Antígona/

Mas o cigarro,

já estava pela metade/

 

Ele tentou nascer de novo/

E foi embora pra Sampa...pro Rio...

Clarice Lispector, mistérios, Fernando Pessoa/

“Abram meu caminho diante de mim “/

 

Se Caio voltasse tenho certeza que ele viria de metrô/

Mas,  jamais passaria em Pirituba.

 

Obs: Caio foi considerado um dos escritores mais criativos e inovadores surgidos no Brasil nas últimas 3 décadas/século 20*



EMILY DICKINSON

 

(Rasghos)
                            by* necCast*


Emily,

Buscou entre tempestades/

Crepúsculos & teias de aranhas/

Uma lanterna mágica/

Para desenterrar seu próprio ouro...

 

Muitas coisas se entrecruzaram

E, ela deixou o êxtase , o desespero/

A morte e o amor/coexistirem/

Com tôdas  constelações que estavam dentro dela...

 

O gosto do fruto proibido/

O faz-de-conta ilusório/

O “Hid, lip, for thee”/

A prisão da tarde pela noite/

E a primeira parte/sendo a última...

 

Será que Emily, alcançou o destino/

Abdicou de si mesma/

Ou foi chamada para voltar...


FRANZ KAFKA

 

(rasghos)

                                   by*necCast 04/01/21

 

Cérebro isolado/aprendizado original

na carne/

Um náufrago em busca de um barco/

Kafka,

Poderia ter nascido em Porto Alegre/

Funcionário público/

Amigo de escritores/

Classe média/tímido/

E um livro/cujo título

cultua tudo/

Artista da Fome...

Incapaz de elogiar/

Com aquelas moléculas do desejo/

Cheio de realidades...

 

Franz,

Uma onda impulsionada pelo vento/

Seus amigos intelectuais a água/

O tempo seu ladrão...

 

Tudo foi e ficou/

                          Toda Metamorfose/

O Processo/ e a Carta Aberta ao Pai...

 

Kafka,

Um livro aberto/

E uma cadeira vazia...

                                         Id...                                 

Ego...

Super Ego...

Inconsciente...

Mundo Real...

Opção/bem ou mal. 


GRACILIANO RAMOS

(RASGHOS)

                                                      by*necCast (14/01/2021)

 

Capitão de seu corpo/

De uma “Geração dos Anos 30” que emerge como a lua de um

 cemitério...

 

Graciliano/

Montanha maior na base/

Um “São Bernardo”em expansão/

Um grito no cárcere contra o atraso do Estado Novo..

 

 Todos seus escritos arrancavam dos leitores um brado de

 revolta/

Letras lado a lado (peer to peer) que mordiam a própria

 carne...

 

Confessional da alma humana/

Ecos na Alemanha/ Cuba & Paris/

Na Rússia, Itália & Estados Unidos...

 

Evidente sempre, mesmo na prisão do Rio/

“Avant la lettre”, escrevendo sobre o regional nordestino/

 filiou-se ao “Partidão”...

 

Infância...

Angústia...

Insônia...

 

No Quebrângulo, a vaga esperança de melhores dias/

 

No Rio de Janeiro/

Apresenta suas histórias de “Vidas Secas”, nordestinos &

 retirantes...

João Valério/

Luís da Silva & Paulo Honório...


CHERRYL STRAYED


(Rasghos)

                            by*necCast

                                       15/05/21

 

Engolido

Pelo vicio que nos torna vulneráveis

Ficar na defesa igual a um linebacker...

Acionar a Pedra Lascada da Internet

Com zilhões de pessoas sentadas...

Ou

Ser um trilheiro

Viabilizando o próprio nicho ecológico...

 

Você me aceita como eu sou?

Me aceita?...disse Joni Mitchell na Califórnia...

Sim !!!!!!!

Vou desenhar com seus pés

Meus mapas..vou ser como seu livro 

LIVRE*...

 

Pulo/ salto/grito

Whoo – Whooo

Vamos juntos para o 3º estágio

Subiremos a Montanha

Para encontrar a 5º Essência

Vamos voar para fora do inferno...

 

Entre isso & aquilo...

Lembrei de Churchil...

Nunca...nunca...desista...!

Mesmo sem pipoca & coca-cola

E quando estiver com sono

Aprenda o idioma chinês...

 

Afinal/ temos que decidir se um pássaro

Na mão é melhor que dois voando...

 

Pacific Crest Trail

A mudança  evolucionária...

A Torre que mostra que a  ilusão

Significa  “ O Jogo “ na ilusão da vida...



JACK KEROUAC*

 

 (RASGHOS)

                                                      by*necCast

Jack,

A Sílaba Sagrada...

“OMMMMMMMMMM”

THE ROAD!

A direita do êxtase

Alimentada pela esquerda puritana

Do sonho Americano...

 

Um posto Shell/ vermelho & creme

Quando atravessava um cruzamento

De Nova Yorque...

 

Um trago num barzinho maluco

Das noites de Chicago

Ou

Um “loop” por San Fran

Enxugando Wisky...

 

Kerouac,

Abridor de realismo

Abrindo e inspirando amigos

Repartindo “T-Boone”

Em companhias de um vinho sórdido

Sob a luz de neon

De um hotelzinho de má reputação...

 

Teve um tempo que a coisa toda

Ficou na boa

Quando passou pelo México


Com sua resistência civil em parceria de sua “punheta espiritual” depois dos papos frenéticos

Com Ginsberg, sobre os editores americanos...

 

E aquele “bagulho”

Era sempre muito bom

tudo ficava agitado/ fosse onde fosse...

 

Lowel, “puta merda”...

Que coisa incrível

Muita verruga no pau

Ao lado da apoteose da prosa espontânea

Da voz lânguida do pós-foda...

 

Como distinguir Cristo

Do Anti-Cristo...para proteger uns...

&

Alienar outros...

 

Jack,

Fazedor de Anjos

Neal,

Foi um deles sem aquela de babaca

de sindicato

Tipo... “faça você mesmo”...

 

Kerouac amava Cassidy

Que era um Santo Traficante Jr.

Para si (B) mesmo...

Claro...além de propósitos carnais

Para futuris aquecimentos pré-cama...

 

Evelyn/

Carolyn/

Vicky/

Ruby Mary...todas uma SÓ…

Que ele lambeu por um Denwer inteiro...

 

Na verdade Kerouac estabeleceu pra si

A estrada  dos cheiros de hamburguers

&

Cebolas crua com café/ junto com seus poemas/  sempre com um lugar para ir...

Muitas vezes sentiu ser um fantasma de si mesmo

nos dias de solidão...

 

KEROUAC,

Foi um pró-americano

Rodava pelo país como uma abelha...

Será que ele seria o avô hoje

dos hippies...

 

No ritmo do bebop ele disse...

“Fama e Confissão Pública deixam a gente

Em frangalhos...


Os loucos > JACK KEROUAC



Aqui estão os loucos. Os desajustados. Os rebeldes criadores de caso. Os pinos redondos nos buracos quadrados. Aqueles que vêem as coisas de forma diferente. Eles não curtem regras. E não respeitam o status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Empurram a raça humana para a frente. E, enquanto alguns os vêem como loucos, nós os vemos como geniais. Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam.


EÇA DE QUEIRÓS

 

 (RASGHOS)

                                                                 by*necCast (18/02/2021)

Eça,

 nasceu de uma aventura/

quando rodava os moinhos de vento/

de Póvoa de Varzim...

Este sentimento/ este mistério / de seu nascimento/

Fez nascer e ativar nele/

Mais respostas que perguntas

&

Vários propósitos de liberdade cultural...

 

Quando cruzou o velho portão da faculdade de Coimbra/

Escutou uma voz que lhe disse : Lute e Voe !

O tradicionalismo seculares dos mestres/

Estavam em rota de colisão com a renovação

espiritual que vinha da França...

 

O radicalismo liberal de Voltaire/

A dialética de Hegel/ Teorias de Darwin/

Confundiam a cabeça de todos aqueles jovens/

Que procuravam como Eça/

Uma saída moderna para as misérias de Portugal...

 

Na verdade,

Eça, procurava uma razão um alarme/

Para se libertar daquele sentimentalismo /e deixar de lado todo psiquísmo de seu nascimento...

 

De súbito a literatura,

A porta de saída/ para implicar com o romantismo/

e aderir a nova corrente do realismo em Coimbra...

 

Dois movimentos / duas correntes/

O passado romântico versus a causa realista/

O conflito “Questão de Bom Senso & do Bom Gosto...

 

Os jovens Ramalho Ortigão/ Antero de Quental/

Se degladiavam nas noites quentes/

Da chamada “Questão Coimbra”/

Eça, não se definia/ apenas uma admiração expontanea o empurrava na direção dos modernos/

mas...

Um interruptor na alma surgia nas madrugadas portugueses/ quando suas leituras da noite faziam ele coexistir com suas raízes românticas sobretudo os romances de Victor Hugo...

 

Eça, com sua timidez/ mais ficava a ouvir/ que a pronunciar-se...

 

Com toda esta batalha intelectual/

Depois de muito pensar ele revelava seu íntimo/

Visionário & Sentimental...

 

Viaja para Lisboa/ e colabora com suas crônicas

Para a Gazeta de Portugal/

Eça,

Começa a meditar e descobre em suas leituras/

A vida e a morte/ com um olhar estritamente individual regado a fantasia/

Lança no jornal/ Notas Marginais/

E diz - : “ Na arte só tem importância os que criam almas/ e não os que criam costumes”/

De uma certa forma ele se define contra o movimento realista, ele era muito mais sentimental  e visionário...

 

Depois de todos estes rasgos, Eça volta ao Tejo/

Depois de passar pelo Jornal de Évora/ onde teve batalhas políticas com o mecanismo da ignorância daquele distrito/

 

Ao cair da tarde no café Martinho/ sente um novo espírito/ menos idealista/menos fantasioso e muito mais amargo...

A pouca fé religiosa de Eça desmoronava/ e aí por baixo do ateu/ nasce uma alma mística/ surpersticiosa  mesmo...

 

Seus pensamentos voavam pela noite/ depois de discussões intelectuais nos bares / cafés de Lisboa/

E/

 Sempre aquelas nascentes subterrâneas em sua mente/ ideias alucinantes...

 

Enquanto Portugal desconhecia/ dentro de uma apatia chinesa lisboeta/ meia ideia/velha /indecisa em mau uso...

O “Eu” invisível de Eça, falou...

“Eu tentei/ Vocês viram/...tentei não foi ?

 

O resultado não poderia ser diferente/ sua mensagem literária se misturou/materialismo realista/ com o socialismo...

Eça, reagiu energicamente contra o falso/

o sentimental/ e começou a pintar a realidade tal como ela se apresentava...

 

No seu destino extra surge Havana/depois a paisagem francesa/Canadá/ Londres e os Estados Unidos...

 

Eça, acentuou seu desejo literário/ pelo problema do amor ilícito/  que o perseguiu desde a infância/

Começa então o “Abrir do Salão Oval da Literatura”/

O Padre Amaro/ Primo Basílio & sua grande obra “Os Maias” / A Capital/ O Mandarin/ A Relíquia/e seu último livro com cheiro de gaveta / “A Ilustre Casa de Ramíres”...

 

Eça, numa tarde de agosto/em meio ao calor abafado do verão parisiense/deixou este plano...

 

“O Amor é essencialmente perecível/e na hora em que nasce começa a morrer”

           (Eça de Queirós)


aguardem mais postagens... (Rasghos)



 

 

 

 

 

 

 

                          

DRINK HALLAI*HALLAI...REFRESH! (RASGOS) - IN MEDIA TRAINING*