Fender Stratocaster
- A Mãe de todas as Guitarras -
FENDER 60 ANOS*
AFender tem vários modelos de guitarras, mas a mais importante e influente de todas é a Stratocaster.
A marca foi fundada em 1946 por Leo Fender, sendo que a Stratocaster apareceu em 1954, trazendo a alavanca de vibrato, possibilitando a “torção” das cordas. Esta guitarra mudou o curso da música nas mãos de grandes mestres que imortalizaram suas imagens com ela.
Jimi Hendrix, Eric Clapton, Richie Blackmore (Deep Purple), Jeff Beck, Stevie Ray Vaughn, Buddy Guy e Dave Murray (Iron Maiden) são alguns exemplos de guitarristas que dificilmente, ou nunca, sobem ao palco sem a suas respectivas Stratocasters.
A Fender Stratocaster é sem dúvida o instrumento mais revolucionário da música.
Ela incendiou a alma de muitos roqueiros, blueseiros, e jazzistas no mundo.
Por isso, hoje nós da Mundomax dedicamos este artigo pra falar um pouco sobre a história da guitarra Fender Stratocaster.
Em 1951, Leo Fender, fundador da marca mais famosa de guitarras do mundo, apresentou um novo protótipo de um instrumento de corpo sólido, que chamou posteriormente de guitarra Telecaster.
A Tele, como ela era e continua sendo conhecida, foi a primeira guitarra estilo espanhol de corpo sólido a ser produzida em massa para comercialização.
Porém, em 1954, Leo Fender, levemente cansado dos timbres estridentes das Telecasters, queria um instrumento novo, infalível, que não perdesse em agudos mas que tivesse graves mais poderosos que a Telecaster.
Que falasse baixo, gritasse ou chorasse sem perder o timbre. Então Leo Fender se juntou George Fullerton e Freddie Tavares, e criou, simples assim, a Primeira Fender Stratocaster.
Inovações da Fender Stratocaster
A Stratocaster traria várias importantes inovações. Seu corpo possuía um novo desenho, de construção similar ao da Telecaster.
Eletricamente, traria uma de suas grandes singularidades, através da adoção de 3 captadores de bobina simples (a Telecaster possuía 2) e com uma chave de 5 posições que permitia diversas associações dos mesmos, permitindo portanto uma grande variedade de sons, daí o título de guitarra mais versátil do planeta.
Seus captadores eram unidades de baixa impedância, com um som mais brilhante e limpo, próximo dos instrumentos acústicos.
Todo o circuito elétrico, incluindo os captadores, era montado em uma placa acrílica removível. Isto permitia que o circuito fosse todo montado fora da guitarra e posteriormente instalado na mesma em apenas uma operação, fato típico de uma produção em larga escala.
O corpo da Fender Stratocaster era esculpido visando o conforto, com rebaixo para apoio do braço e para a barriga do músico.
A Stratocaster logo conquistou os músicos e hoje é até desnecessário listar todos que foram ou são apreciadores dela. Nomes como Eric Clapton, Jeff Beck, David Gilmour, Ritchie Blackmore, Jimi Hendrix, John Frusciante, apenas para citar alguns (na verdade, faltaria espaço para listar todos os músicos que são adeptos da “Strato”).
A guitarra é produzida com muito sucesso até os dias atuais, e conserva suas características principais praticamente inalteradas. Com esse lançamento, a Fender passava a ser líder isolada no mercado de guitarras maciças e baixos elétricos.
Mas o mais importante, mesmo, foi a inclusão da nova ponte com Tremolo Fender.
Originalmente o tremolo foi criado para permitir que os guitarristas dessem dar um bend nas cordas, simulando o efeito do pedal das guitarras steel muito populares entre os artistas de country music da época. Mas aos poucos revolucionou a forma de se tocar guitarra.
Sonoridade da Stratocaster
De um modo geral o timbre de uma Fender Stratocaster se modela ao estilo musical e jeito de tocar do guitarrista.
É talvez o único modelo de guitarra que cabe perfeitamente em qualquer estilo musical.
As Stratocaster tem seu timbre conhecido como “quack”, caracterizado pela cavidade do trêmulo e sua parte/bloco de metal, sua madeira, seu corte, seus captadores e seu braço, mais longo do que as Gibson Les Paul e seu headstock.
As madeiras usadas originalmente nas stratocaster são ash e alder, e vez ou outra Basswood, mas atualmente cópias feitas por luthiers e outras empresas englobam madeiras como marupá, cedro, poplar, freijó, basswood, swamp, ash e até mogno em alguns casos. Vale lembrar que a madeira e sua densidade alteram muito o timbre da guitarra, dando um som mais fechado com o cedro, ou mais brilhante com um ash(dependendo da densidade deste, que varia muito).
Curiosidades
A “Strato” (seu apelido no Brasil), foi imortalizada, nada mais nada menos que por Jimi Hendrix, que a estraçalhava no palcos.
Ela possui uma longa lista de fãs convictos: Eric Clapton, que possui mais de uma centena de Guitarras Strato, é contundente: “Experimentei quase todas as guitarras que foram feitas e sempre voltei para a Stratocaster.
Ela é furiosa e, ainda assim, agradável. Crua e ao mesmo tempo pura”. Uma vermelha era a preferida deBob Marley que demonstrou grande afeto pelo instrumento ao ser sepultado junto à ela.
Stratocaster foi originalmente iconizada pelos Beatles, com George Harrison e John Lennon usando o modelo, no álbum Rubber Soul, em 1965. George Harrison, guitarrista dos Beatles, tinha uma stratocaster que era originalmente azul, que comprou junto com John Lennon, e fez nela, sozinho, uma pintura psicodélica com os esmaltes de sua mulher, e a guitarra pode ser vista durante o Magical Mistery Tour, tendo notoriedade no clipe de I Am The Walrus.
Desde então, a guitarra vem ganhando várias reproduções, feitas por pintores de maioria amadores. No vídeo abaixo curta Jimi Hendrix:
O “genial” Mark Knopfler (Dire Straits) apesar de usar largamente as Gibson Les Paul, é um apaixonado pela Fender Stratocaster e diz ter composto a música “Sultans of Swing” especialmente para ela.
Na maioria das apresentações e álbums do Nirvana, Kurt Cobain aparece tocando guitarras Fender – de vários modelos: Mustang, Telecaster, Jaguar e Stratocaster.
John Fruciante, guitarrista do Red Hot Chili Peppers, tem uma grande coleção de guitarras Fender. Sua favorita(e a mais utilizada em shows)é uma Fender Stratocaster Sunburst.
David Gilmour, que sempre utilizou Stratocasters em larga escala, dentro e fora do Pink Floyd, possui em sua coleção uma em especial, fabricada em 1954 de cor creme, que é considerada uma das primeiras Stratos fabricadas pela Fender, acredita-se que seja a Startocaster mais antiga (em perfeita condição de uso) existente.
Ele dificilmente a utiliza em shows devido a sua raridade, e pode ser visto tocando com ela no Show comemorativo dos 50 anos da Fender Stratocaster em 2004.
Sérgio Dias dos Mutantes é um ávido fã da Strato, e até hoje, um dos motivos para a banda ter abandonado os palcos por quase 20 anos é a sua discussão com seu irmão Arnaldo Baptista sobre qual guitarra seria melhor: Fender ou Gibson.
Outro grande herói da Fender Stratocaster foi o guitarrista Ritchie Blackmore do Deep Purple, considerado por muitos fãs até hoje como um dos melhores “Guitar Player” da Fender Stratocaster que já existiu.
Uma curiosidade que poucos conhecem é que entre os anos 1992 e 1995, a Giannini, popular indústria brasileira de instrumentos musicais, produziu sob licença da Fender americana (e sob um rigoroso controle de qualidade) um modelo de guitarra Fender Stratocaster e outro dos baixos Jazz Bass.
A linha ficou conhecida como Southern Cross . O grande responsável por isso foi Carlos Assale, criador das antigas guitarras Dolphin.
As cinco décadas da Fender Stratocaster inspiraram o jornalista Tom Wheeler a escrever o livro “The Stratocaster Chronicles”, com fotos e depoimentos de designers, executivos de empresas e músicos sobre o modelo de instrumento.
Finalizando
Enfim, é com muita honra que a Mundomax dedica este artigo ao modelo de guitarra mais copiado, aclamado e enfatizado do mundo.
É um prazer também trabalhar com esta marca comercialmente, para saber os modelos que trabalhamos da Fender, Clique Aqui: http://www.mundomax.com.br/fender/ by> Thiago Rodrigues
MR: GIBSON
MR: GIBSON
Gibson Les Paul: A paixão de quase 100%
dos roqueiros, de 50% dos guitarristas, dos clássicos, dos saudosistas,
dos modernos, dos atuais, em um dos modelos de guitarra mais cobiçados e
amados do Mundo. Esta é a Gibson Les Paul.
A história da guitarra mais roqueira do mundo, a Gibson Les Paul.
Ligue um Led Zeppelin, um Peter Green, um Jeff Beck ou mesmo um Slash, e viaje na história da Gibson Les Paul.
NOTA: A
história original, que realmente é fato é que a guitarra Les Paul da
Gibson foi desenvolvida no início dos anos 50, desenhada por Ted
McCarty, dono e designer da “Gibson Guitar Corporation”, em colaboração
com o popular e lendário guitarrista Les Paul, a quem a Gibson recorreu
para ajudar a criar e nomear seu novo modelo de guitarra.
As Origens
Em
1950, com o lançamento da Fender Telecaster, logo a guitarra se tornou
um dos instrumentos mais populares, e a Fender ia ganhando espaço no
mercado com isso. Como uma sacada inteligente, Ted McCarty trouxe um dos
músicos mais populares da época para ser o endorser da Gibson.
Na
verdade, o Les Paul, nos idos dos anos 45 e 46, já havia desenvolvido
uma guitarra para ele mesmo, ela era conhecida como “The Log” (foto
abaixo). O guitarrista chegou a apresentar a guitarra a fábrica da
Gibson, mas foi rejeita.
Mas
em 1951, a rejeição inicial, tornou-se em uma das parcerias de maior
sucesso da história da produção de instrumentos musicais. Foi acordado
que a nova guitarra Les Paul era para ser um instrumento de altíssimo
nível, caro e de tradição da Gibson. Apesar de sempre se ter histórias
diferentes a respeito de quem contribuiu com o quê para o projeto da
Gibson Les Paul, com certeza, a Les Paul era uma guitarra diferenciada,
bem diferente das Fenders, que lideravam o mercado da época.
Desde
1930, a Gibson era conhecida por suas Guitarras Acústicas e Semi
Acústicas, como a ES-150 (foto ao lado). Estes modelos elétricos de
corpo oco forneceram um boa gama de sugestões para o projeto básico da
nova guitarra Gibson, incluindo um corpo curvado e o braço colado no
corpo, em contraste com as Fenders em que os braços eram parafusados.
Mas
apesar de tudo, apesar da guitarra ter levado seu nome, a importância
das contribuições de Les Paul para o projeto da nova Gibson permanece
até hoje um pouco controverso. Quer um exemplo? O livro “50 Years of the
Gibson Les Paul” limita as contribuições de Paul para apenas dois
conselhos: o estandarte trapézio, e uma preferência por cor dourada, que
geraria o sentimento de desejo, e preta porque a guitarra ficaria
parecida com um Smoking e da impressão de que os dedos se movem mais
rápido.
O
presidente da Gibson Ted McCarty afirmou que a Gibson Guitar
Corporation apenas usou Les Paul para o nome do modelo, já que o
guitarrista era o ShowMan da época e consequentemente as vendas
aumentariam muito. Muitos historiadores e o próprio Les Paul, consideram
a Gibson Les Paul GoldTop como desenhada totalmente por Les Paul. Mas
todo esse misticismo sobre a criação da Gibson Les Paul, provavelmente,
nunca será realmente comprovado.
Modelos e Variações
A
linha de guitarras Gibson Les Paul foi originalmente concebida para
incluir dois modelos: o modelo limpo e regular (apelidado de Goldtop), e
o modelo Custom , que ofereceu um upgrade de hardware e acabamento
preto mais formal.
No
entanto, com os avanços da tecnologia, vieram inúmeras melhorias no
corpo e novos projetos de hardware, o que permitiu que a Gibson Les Paul
tornasse em uma série de guitarras de longo prazo e longo sucesso.
Foram criados modelos para todo o tipo de gosto e guitarrista.
Além
da concepção e do desenho do corpo, há uma série de características que
distinguem a Gibson Les Paul de outras linhas guitarras. Por exemplo:
elas possuem uma forma similar as guitarras acústicas e as cordas das
guitarras Les Paul são sempre montadas na parte superior do corpo da
guitarra, em contrapartida das Stratocaster, da concorrente Fender, onde
as cordas passam através do corpo da guitarra. A Gibson também
apresenta uma variedade de cores, como Cherry Sunburst, Wine Red, Ebony,
Classic White, Fire Burst, e Alpine White. Além disso, os modelos Les
Paul oferecem uma variedade de acabamentos decorativos e níveis, uma
diversidade de opções de hardware e um conjunto inovador da parte
elétrica: como as muitas opções pick-ups Humbuckers.
Les Paul Goldtop (1952-1958)
Em
1952 a Gibson apresenta ao mundo a Les Paul GoldTop 52 (foto acima). E
acreditem, ela tinha dois captadores Single Coils e não Humbuckers e
claro as marcações em trapézio. Mas o que realmente
caracterizou a Gibson Les Paul GoldTop foi mesmo o seu peso. Feita toda
num mix de Maple e Mogno, poucas guitarras até então ficaram tão
pesadas. Este modelo chamado de “GoldTop 52” é talvez o modelo da Gibson
mais procurado e cobiçado por colecionadores do mundo.
Les Paul Custom (1954-1960)
A
Custom 58 (Foto ao lado) é conhecida como a segunda edição das
guitarras Les Paul. Apesar de desenvolvida no final de 1952, a data
oficial da introdução da Les Paul Custom no mercado é de 1954.
Totalmente preta, a Custom foi rapidamente apelidada de Beleza Negra.
Diferente da GoldTop a Custom possuía o corpo e o braço todo em Mogno.
O
legal da Les Paul Custom 54 é o lançamento no mercado de uma nova ponte
Tune-o-Matic e um captador com Alnico. Mas foi apenas a partir de 1957
que a Les Paul Custom ganhou seus captadores Humbuckers da Gibson, e
mais tarde ainda ela ganhou da Gibson 3 três novíssimos pickups
Humbuckers, em vez dos habituais 2 caps. Mas apesar das mudanças, a
Gibsom sempre manteve a sua chave com apenas 3 posições.
Les Paul: Junior (1954-1960) e TV (1955-1960)
1954
é um ano importante para história geral da Gibson, é um ano de
ampliação do mercado de guitarras elétricas, e o ano do lançamento da
Gibson Les Paul Junior, uma das poucas guitarras da Gibson voltadas mais
para o público iniciante. Apesar de ter sido largamente utilizada
profissionalmente também.
Apesar
de ter um modelo com histórico curto, a Les Paul Junior teve muita
importância para a história das guitarras Les Paul da Gibson. Um exemplo
desta importância é que saiu daí a ideia da Gibson Les Paul Sunburst.
Um
pouco mais tarde, em 1955, a Gibson lançou a Les Paul modelo de TV, que
era essencialmente uma Les Paul Junior, mas com o que Gibson chamou de:
acabamento natural. Mas a sacada deste acabamento natural era realmente
mais do que ter uma guitarra em um amarelo mostarda translúcido, que
através do qual o desenho da madeira podia ser visto, e muito menos
tentar terminar com o amarelo caramelo da eterna concorrente Fender. A
ideia por trás deste Natural TV, era que as guitarras brancas, ou as
pretas com brilho, tinham um certo problema na hora de serem divulga-las
pela TV. Uma guitarra branca, por exemplo, praticamente nem aparecia na
TV, e uma guitarra com um amarelão forte e fosco teria uma certa
vantagem nas propagandas. Lembrando que as imagens das Tvs da época eram
em Preto e Branco e cheia de fantasmas.
Gibson Les Paul Special (1955-1964)
A
Les Paul Special foi lançada em 1955, com dois pickups Soapbar P-90,
captadores single coil e acabou ganhando, em uma de suas variações, a o
“acabamento natural” da Les Paul TV. Em 1959, a Les Paul Special recebeu
da Gibson um o duplo cutway.
A
famosa Special-Special de 1964, contava com dois pickups, um braço em
Maple colado, corpo em Mogno (Mahogany) e um braço levemente mais fino
que as tradicionais Les Paul, além das marcações em White Dot.
Les Paul Standard (1958-1960, 1968-2008)
Em
1958, a Gibson mudou o revestimento da parte superior dos modelos Les
Paul, do dourado usado desde 1952, para o acabamento em Sunburst, que já
era usado no famoso violão J-45 da Gibson. Esse modelo foi produzido de
1958 a 1960 e em 19616 baseado na Standard 58, surgiu a guitarra que é
hoje conhecida como Gibson SG .
Este
primeiro modelo da Gibson Les Paul Standard 58 foram fabricadas apenas
2.000 peças. Mas foi só alguns anos depois que estas guitarras com
acabamento Sunburst, foram denominadas Les Paul Standard para
diferencia-las das Custom.
A
especificação de hardware eram as mesmas que a do Goldtop 57, com
captadores humbucker PAF e com alguns modelos carregando a ponte vibrato
Bigsby. Hoje, a Gibson Les Paul Standard tem pickups Humbuckers,
modelos Burstbucker Pro.
2008 Gibson Les Paul Standard (2008 -*)
Na
nova versão de Gibson Les Paul Standard, lançada em 01 de agosto de
2008, ela ganhou um certo “alívio” no peso, apresenta um braço mais
longo e mais confortável, trastes nivelados pela máquina plek e as
excelentes tarraxas Grover com travas. Mas ainda conta com os potentes
captadores Humbuckers Classic 57. É uma das guitarras mais procuradas e
desejadas, por guitarristas do mundo inteiro.
Em
1960, a Gibson teve um declínio nas vendas de guitarra, devido aos
preços elevados e um gigante fortalecimento de sua eterna rival a Fender
com as Stratocasters. Em resposta, a Gibson modificou sua Les Paul
Standard, linha de 61, transformando-a em uma guitarra mais esguia, mais
leve, confortável, com um sistema de vibrato e ainda mais roqueira.
No
entanto, este “redesign” foi feito sem o conhecimento de Les Paul.
Quando o músico viu a nova guitarra Gibson, pediu na hora para tirar seu
nome do instrumento. Embora este pedido tenha ocorrido em 1960, a
Gibson já tinha fabricado um bom tanto desta nova guitarra com o nome de
Les Paul, logo, a mudança só se deu devidamente em 1963, quando as
novas guitarras chegaram no mercado com o nome de SG (Solid Guitar).
E
até a reinstauração das Gibson Les Paul em 1968 (uma nova Standard
GoldTop e a Custom 68), as SG foram os modelos padrões de guitarra da
Gibson.
Um interesse renovado nas Gibson Les Paul
Em
1964, Keith Richards (frontman dos The Rolling Stone), obteve uma
Gibson Les Paul de 59, guitarra equipada com uma ponte vibrato Bigsby.
Keith usou esta Les Pul como sua principal guitarra até 1966.
Em
1966, Eric Clapton também reconheceu o potencial do rock do final dos
anos 50 e adotou a Les Paul (particularmente os modelos 1958-1960
Standard Sunburst), e deu-lhes ampla exposição. Ele começou a usar as
Gibson Les Paul, devido à uma forte influência de Freddie King e Hubert
Sumlin.
Logo
artistas como Peter Green , Mike Bloomfield , Mick Taylor, Tony Iommi,
Jeff Beck, Jimmy Page (foto ao lado) e Joe Perry começaram a usar o
modelo Gibson Les Paul. Este repentino interesse aconteceu também porque
os novos modelos Les Paul da Gibson estavam muito mais estabilizados e
com timbres mais potentes que as antigas Les Paul da década de 50.
Apesar
disso as autênticas 1950 Gibson Les Paul, ao longo dos anos, se
tornaram em algumas das guitarras mais desejadas e caras de todo o
mundo. Apenas 1.700 foram feitas entre 1958 e 1960. Em revenda de hoje,
uma Les Paul 1959 em bom estado pode ser facilmente fixado o preço entre
US$ 200.000,00 e US$ 750,00.
DeLuxe (1968-1982)
A
DeLuxe estava entre as “novas” Gibson Les Pauls de 1968. Esse modelo
apresentado com exclusivos mini humbuckers, também conhecido como “New
York” humbuckers.
O
captador humbucker caber no mini-carved P-90 pickup cavidade pré usando
um anel adaptador desenvolvido por Gibson (na verdade, apenas um corte
sem tampa captador P90) a fim de utilizar uma fonte de Epiphone
mini-humbuckers que sobraram de quando Gibson mudou para o Japão
produção Epiphone.
A
DeLuxe foi introduzido no final de 1968 e ajudou a padronizar a
produção das Gibson Les Paul nos E.U.A. Deu uma cara nova as Les Paul e
ajudou a fortalecer o modelo Les Paul. Se hoje quem vê uma guitarra,
seja qual for o modelo de Les Paul, e já reconhece a guitarra como uma
Gibson Les Paul, é graças a DeLuxe.
Les Paul Studio
A
“Studio” foi um modelo lançado em 1983, e ainda está em produção. O
mercado destinados a esta guitarra foi o músico de estúdio e, portanto,
as características do projeto “Les Paul Studio” foram centradas em torno
de saída de som ideal, com altíssima qualidade.
Este
modelo manteve apenas os elementos da Gibson Les Paul que contribuíram
para o tom e reprodução, incluindo o corpo em maple esculpidos e
hardware padrão mecânicos e eletrônicos.
O Les Paul
Até
sua morte em agosto de 2009, Les Paul (foto ao lado) tocava sua
guitarra Gibson Les Paul pessoal no palco, semanalmente, em um bar de
New York City. Paul preferiu sua 1972 Gibson com a eletrônica diferente e
um corpo de mogno e a parte elétrica toda modificada pelo próprio Les
Paul. E claro a sua inseparável ponte Vibrato Bigsby.
Modelos Gibson Les Paul Genéricos
Devido
à popularidade da guitarra Les Paul, centenas de imitações ou versões
genéricas começaram a vender em os E.U.A e no exterior. Devido à falta
de legislação E.U.A luta até hoje contra as violações de patentes e como
restringir as vendas de importação, o preço mais barato das imitações
criaram problemas jurídicos e financeiros para a Gibson Guitar
Corporation. Aqui no Brasil temos os mais variados exemplos de Les Pauls
vindas da China de outras marcas.
Modern Les Pauls
Em
janeiro de 1986, a Gibson mudou de proprietário e começou a fabricar
uma gama variada de modelos Les Paul para atender diferentes
necessidades dos utilizadores.
Devido
à demanda dos consumidores, a guitarra Gibson Les Paul está disponível
hoje em uma grande variedade de opções, que vão desde guitarras
equipados com eletrônica digital moderna, modelos clássicos
re-construídos para coincidir com a aparência e as especificações da
primeira produção e modelos com desenhos diferenciados e modernos.
Epiphone Les Paul
A
Epiphone é uma fábrica de propriedade da Gibson. Hoje ela fabrica 20
modelos diferentes de Les Paul, todas cópias das Gibson originais. A
Gibson fatura muito com a Epiphone, já que a mesma conta com guitarras
muito mais baratas, e aparece no cenário musical como uma das marcas que
mais vendem guitarras no mundo.
Feitos
em lugares fora os E.U.A, como Japão e China, as Epiphone Les Pauls são
feitas a partir de mais madeiras mais comuns e seus acabamentos possuem
menos detalhes em comparação com as originais Gibson Les Paul.
Signature Modelos
Slash
(foto ao lado) é um dos poucos guitarristas de renome que escreveu toda
a sua história com guitarras Gibson Les Paul, e possui alguns modelos
Les Paul (Gibson e Epiphone) assinado por ele. Além dele, outros
guitarristas possuem modelos “signature”, entre eles estão: Gary Moore, Pete Townshend, Jimmy Page, Ace Frehley, Billy Gibbons, Buckethead, Sammy Hagar, Billie Joe Armstrong e Zakk Wylde.