sexta-feira, 9 de maio de 2014

CAVE DE NEIL YOUNG (3)


 - NEIL YOUNG MADEIRA DE LEI -

“Vencidos na Vida dão Pontapés em Baldes de Lixo”
                                                          (frase Cave Neil)


                                                                           (by°necaocast )



Edições Piratas e “Stampede” de Neil foram lançados aos montes.

Down by The River; Hard Luck; My Kind of Love; Blue Bird Revisited;

Neighbor Don’t You Worry; também duas compilações piratas dos Buffalo

 Springfield ; Gulp! (Versão ao Vivo de Bluebird) e Rock’n Roll Circus ;

A obra pirata de Neil naqueles anos do “Sanctum Sanctorum da música”
 
foram em escalas gigantescas ; nos anos 70 & 80 do século passado as

 músicas de NEIL  fugiram de seu controle  - parecido com um rebando 

 de búfalos em disparada pelas estradas da América.


Neil participou também de um álbum pirata dos S.N.A.C.K interpretando

“Are You Ready For The Country & Lookin’ For a Love ; Helpess & 



Knockin’ At The Dragon’s Door com Bob Dylan  - muito diferente das 



posturas dos músicos “famosinhos do Brasil “ (sertanejos) que vivem

 reclamando da 

pirataria do Brasil em Brazilia , e vendem um milhão de música para os

 comedores de CarneFriboi .

Dentro deste contexto “pirateiro, Neil lançou uma canção “Image In Blue 

no Canadá em 1962 , mas não conseguiu localizá-la , e esqueceu daquele

 arranjo canadiano feito dentro daquela psicodinâmica do começo de 

tudo.


Digo com certeza que a obra “Pirata” de Neil é maior que sua discografia 

atual ; material ao vivo , fitas , lp”s, cd’s, trabalhos não publicados e 

pirateados pelos fãns, apresentações obscuras de Neil Young nos

“Americas Stars Bars”, que foram gravadas e distribuídas a todos os 

cantos e encantos do planeta.




Neil sempre diz: “Mas eu não parei ainda, tenho o meu rego para salgar / 

tenho muita semente para o campo do tempo / quando os debulhadores 

chegarem e eu estiver pregado ao sol como os dinossauros por detrás 

das vitrines / então saberei que é tempo de dar o que é meu”.



Neil Young cultua o homem infinito, o faro cósmico do ser da música, 

desde o último farejado através dos penúltimos.

E sua Cave saboreia e fareja nitidamente o ultra existencial de sua 

verdadeira essência , o absoluto para além de todos os seus relativos, o 

transcendente para além de todas as imanências.



After The Gold Rush
 (tradução)

"Bem, hoje eu sonhei que eu vi os cavaleiros

Em um exército chegando

Falando algo sobre uma rainha

Haviam trabalhadores cantando e

Sonhadores sonhando

E o arqueiro separando a árvore.

Havia uma fanfarra estourando

para o sol

Havia um flutuador na breza.

Olhe para a mãe natureza funcionando

Em 1970

Olhe para a mãe natureza funcionandoIn the nineteen seventies.

Em 1970.

Com a lua cheia em meus olhos.

Eu estava esperando por uma recolocação

Quando o sol estourou através do céu

Havia uma banda tocando em minha cabeça

E eu comecei a me sentir elevado

Eu estava pensando sobre o que um

Amigo tinha falado

Eu esperava que fosse mentira.

Estava pensando sobre o que um

Amigo tinha falado

Eu esperava que fosse mentira.

Bem, eu sonhei que vi a prata

Voar dos navios de espaço

No embaço amarelo do sol

Haviam crianças chorando

E cores voando

Toda ao redor dos escolhidos

Tudo em um sonho, tudo em um sonho.

A espera tinha começado

Eram um voo mãe natureza

Semente de prata a um novo lar no sol.

Voando mãe natureza

Semente de prata a um novo lar."




         



CAVE DE NEIL YOUNG (2)

- Cortez é a Serpente do Paraíso -
                                                      (frase CAVE NEIL)





                                                                            by°Necao Cast



Este termo “CAVE” , foi lançado no começo dos anos 80 por escritores e jornalistas americanos , que também chamavam Neil Young de “Lagarto”


Muitos livros daquela época delirante, foram impressos em Portugal, mais precisamente em Coimbra a cidade das gráficas e editoras que na época cobravam muito menos que as gráficas dos STATES.


Estes problemas de produção cultural impressa, continua até hoje no mundo pelo preço excessivo do papel e do trabalho das gráficas ; por exemplo você só consegue um preço possível no Brasil se for a cidade de Campinas para fazer a impressão.


Muitos livros daqueles anos (75  e década de 80) foram impressos em Coimbra;


 “uma Oração Americana do Jim Morrison ; 

Daqui ninguém sai Vivo de Jerry Hopkins e Daniel Sugerman; 

Abaixo do Cão do Charles Mingus;

 Ian Curtis de Joy Division;

 Witt de Patty Smith ,

 uma infinidade de livros que trouxe a luz do sol para a música e entrou em nossas

 cabeças como um metrô fazendo a linha por dentro de nossos corpos (geração 60ª 80)


Os livros impressos em Coimbra é que foram os primeiros a citar palavras até então “fora da casinha”.


Mescalina, Trepar, ácido lisérgico, transcendental, viver com a perspectiva da morte 

(viver integralmente), fadinha, julgamento de Deus, interrogar a morte, becos, o termo

 “RE” na frente de uma palavra


 ( Neil lançou este termo no quase anos 80 no trabalho do disco RE-ACTOR; quando

Gilberto Gil lançou os discos RE-FAVELA E RE-FAZENDA, eu já sabia desta estória do “RE”.


Quando Neil lançou o “Re-ac-tor”, todos pensavam naquele momento que o “Lagarto” 

ia trazer de volta aquela onda do disco anterior “Rust Never Sleeps”;

 o aspecto infinito da psique da alma lírica, pelo contrário Re-ac- tor fez lembrar aquela 

paulada do disco “Tonight’s The Night”.



Neil Young sempre recusou e nunca se conformou com padrões musicais   inclusive os seus ;

Neil verdadeiramente sempre foi intrigante.


A fase que Neil desenvolveu sua natureza de um rhythm’n blues e da natureza de sua canções

 foi no período de 1969 a 1981, neste tempo Neil colocou em prática suas visões tanto 

de um ocidente tradicional (folk) e segundo ele mesmo, de um modelo moderno de 

compreender a música por uma reavaliação por meio de textos consistentes usando o 

violão e a guitarra e adequando “entre meios de discordar” deste próprio conceito, para 


também se questionar e entender também as mudanças dos questionamentos 

consagrados das digressões de sua vida.


Álbuns que mostraram o “Divino Interior” de Neil Young.


  1969 – Neil Young



1969 – Neil Young



 1969 – Every Knows This is Nowhere




1970 –After The Goldrush




1972 – Harvest




1972 Journey Through The Past




1973- Time Fades Away




1974 – On The Beach




1975 - Tonight’s The Night




1975 – Zuma




1976 – Long May You Run




1977 - American Stars ‘n Bars ( primeiro lp que eu comprei)




 1977 – Decade 



 

1978 – Comes a Time





1979 – Rust Never Sleeps





1979-  Live Rust




1980 – Hawks And Doves




1981 – Reactor



Estas álbuns funcionam até hoje como um espécie de satélite oficial de comunicação 

de Neil Young com o planeta terra e de seus descendentes .


Os efeitos das canções de Neil Young nunca estiveram confinadas ao presente nem ao 
futuro ;

 elas sempre com o correr dos anos afetaram acontecimentos passados mesmo que 

pareçam já ter ocorridos – digo que são canções deslocadas no tempo.

                



O Trem que vai pra CAVE DE NEIL YOUNG*