terça-feira, 13 de dezembro de 2011

VELHOS TEMPOS

         Old West*

Nos anos 70 (Vivendo a Vida de Lee), Julio Fürst me deu de presente um Poster do "Old West" /

 Um trabalho gráfico raro , de extrema qualidade /

Todos nós estávamos vivendo aquela epopéia que ficaría marcada para sempre na história de Porto Alegre /

 Me lembro de algumas personagens que estavam naquele papel couche de primeiro mundo(2,0 X 0,90 ) recém chegado dos States,


   Hopalong Cassidy */ Rock Lane* / Bill the Kid* / Gene Autry* / Will Bill Hickok* / Roy Rogers* / Red Cloud (índio)* / Kit Karson* / Calamite Jane* / entre muitos outros .


Devido a mudanças e mais mudanças de um lado para outro /

 o poster que coloquei num mural " caiu do caminhão como cachorro de mudança" / 

ou pior,  me "afanaram" / me roubaram /  e o poster desapareceu /


Documento único de um tempo de cowboys de fina educação inglesa com respingos americanos que moravam em Porto Alegre /


Pesquisando no You Tube / depois de 36 anos / eis que encontro / este video / Uma balada  venerável  pra Hopalong Cassidy  > flecha do passado que chega ao futuro (2011).


P.S. Me lembro que o Hallai*Hallai fez duas trilhas inspirados neste poster genial...

      Hopalong Cassidy e Os Comancheros*
                                                               


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Feedback(14) Hallai*Hallai na Cena*

                                                                                                                                                            
                             Cell, a garota de São Léo *
                                                                              by*Necão*

...a semana passou rápido, outra vez aquela vontade ilimitada de voltar a casa da Cell, e a todos aqueles assuntos.
Todas aquelas influências misturadas , memórias, imaginações, mudanças e alguns ritos, tudo derramado em pequenas sessões.

A história do Hallai estava suspensa , incapaz de dar um passo a frente, depois da apresentação em São Sebastião, achei algumas léguas de incompatibilidades no grupo. Na verdade não agüentava mais aqueles  papos de baterista..., pratos , bumbos, caixa ,”chipô”..., a música, nosso principal objetivo estava sendo deixado de lado, apenas > ferragens de instrumentos era o que se falava. (argh!*)

Com todos aqueles encontros na casa da Cell, minha vida começava a tomar outro rumo , vivendo entre gente sensível, imaginativa, era tudo que eu queria.
Os dias estavam passando e naquela mesma semana ( ano 85-século passado), sem convite, fui a Cell...,eu estava contaminado sem resistência para esperar mais dias...longos dias... !
Sexta feira audaz, lua nova em seus últimos dias, lá me vou, rumo a São Léo, meu coração recebe um influxo de sangue mais ativo.
Cell, estava estudando na casa de Henry com seu grupo de estudos.

“Seo” Cury e dona Isolda estavam tomando um licor quando entrei na “Montanha Azul”.
“Seo” Cury , falava sobre sentimentos de admiração e tristeza, citava Voltaire, Rousseau , Carnot e Victor Hugo , influenciado ainda pela visita a
França*.
.
Achei interessante, e isto me marcou, quando ele falou que Victor Hugo> em toda sua obra escrita, sempre >  mostrou  desde as  primeiras linhas, a percepção estética , a beleza de um jardim, d’uma torre ou de uma montanha , mas nunca de um Continente.

Sempre me lembro disso, quando muitos tentam misturar sons urbanos com sons rurais, visto que são regiões esteticamente intransitáveis e, não conseguem progredir musicalmente..., mas como existe exceções , alguns  poucos  ,  atingem o alvo , e quase sempre com trabalhos geniais.  Em texto é, diferente , as “coisas”  todas se verbalizam !

Ele recomeçou falando da caducidade das coisas humanas, quando se esta diante de uma cidade que é testemunha arquitetural da história.
Quando “seo” Cury relatou , o que sentiu bem na frente do túmulo de Voltaire,  seu corpo se ergueu , e ele levantou a pequena taça de licor e brindou, falando : - Ao Patriarca da Incredulidade ; Salve!

Cell, chega num zoom , parecendo que toda humanidade estava chegando com ela.
Me senti vivo de novo, estava ali a fonte de todos aqueles encontros notáveis, Cell a garota de São Léo !

Chegaste no dia certo, e por tua vontade própria, isto é muito bom, hoje temos algo a revelar ; vais gostar , disse Cell !

Dona Isolda, beijou Cell, e se retirou com seu livro autobiográfico nas mãos.
Estamos chegando próximos da passagem de um manuscrito pra outro, é aquela passagem quando descobrimos algo novo, tipo Erebango *.
Erebango ...úúú” ...diz sorrindo !

A noite chega , na “Montanha Azul”, onde debaixo da lua tudo é passageiro.

Aquele sonho engenhoso em intervalos desiguais  começa a habitar todo espaço daquela sala branca , da pir^mide no teto , das cruzes em volta do Cálice Sagrado e das chamas de todas aquelas luzes que vinha de baixo pra cima, deixando tudo num lusco fusco , como nos filmes  noir.
A abertura no teto , com telhas transparentes em cima da pir^mide , mostrava a noite de São Léo que caia sobre o Vale !

O chá, naquela bandeja de porcelana em pequenas canecas de prata é servido.
Todos ali presentes, colegas da Cell , de São Léo e Novo Hamburgo ; Henry , sempre cintilante e radioso , mas muito quieto, completava
aquela cena , pedaço da Via Láctea.

Cell diz , depois de alguns minutos de silêncio eterno; -“ Vamos tomar o chá todos juntos..., para um progresso conjunto da eterna bem-aventurança.
Depois de alguns minutos de vigilância,>  giros, sob admirável celeridade invade minha mente, para atingir um lugar zen, longe da terra.
Acima da lua , ao contrário,  tudo é eterno..., diz Cell, ...o conhecimento do oculto vem por força de um plano espiritual perfeito.

Apesar de todo aquele clima , ninguém estava inconsciente , ao contrário, todas as percepções estavam ativas e  desbloqueadas .
Senti um” Magical Mistery Tour”, canalizando minha mente, quando um som de água muito lento > começou a se ouvir naquela sala encantada.

Agora que todos estão desbloqueados..., continuou Cell..., não existe nenhum organismo idêntico entre nós...,como não existe duas mentes idênticas, vocês todos estão sentido esta energia que é difícil de definir.

Estamos rompendo as malhas da ilusão, e por isso não vamos confiar em nossas cegas opiniões e termos que aguentar as terríveis conseqüências disso tudo.
Isto que todos nós estamos sentindo é a luz radiante de nossa própria natureza , completou Cell * .

Tenho aqui nas mãos um pó cristalino , (Cell, diz) > vermelho-amarelado, um pouco pesado que desprende um odor semelhante ao sol marinho, que vou passar para cada um , para guardar num vidrinho qualquer, em suas casas .

Este ato simbólico nos leva a formação da Pedra Filosofal ; um grão de cristal ao meio é suficiente para representar esta pedra, não precisamos da pedra inteira , que ninguém tem acesso, isto tudo vai levantar a discussão sobre o tema, pois os homens que buscaram a pedra não eram cientistas , assim como Jesus, que nunca foi padre.

O Mito Hermético da Pedra Filosofal estava em meu poder ,como pó de projeção para digressões futuras .

Dentro daquele clima..., aquelas visões , nada era quimera , e sim , uma coisa real.
O som da realidade bateu na porta, e a reunião terminou.
Todos foram saindo com caras de sacerdoce .
Seu Cury ,como sempre já estava esperando com o cafezínho.

Meia noite  bateu no relógio da parede, era cedo para uma sexta feira, terminamos falando sobre música , e seu Cury, falando sobre pequenos tambores que eram usados antigamente com dois crâneos humanos forrados por pele, junto de grandes pratos e um tambor gigante , forrado dos dois lados...lá vinha de novo este” tal de assunto de  batera” ...pensei !?!?...perseguição !


Dei um até breve para Cell..., ela me levou até a porta da frente, saí !  Até hoje não pude decifrar o que aconteceu realmente naquela noite , foi tipo > um vinil raro na vitrola, se escuta somente uma vez, e  depois do empréstimo,  nunca mais volta. 


                                                  continua... aguardem o grande final*










terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Feedback (13) Hallai*Hallai na Cena*


Cell , a garota de São Léo *
By*Necão

Engraçado que choveu todos os dias em Paris, apesar do verão europeu; (continuava o”seo” Cury) , ...muito diferente desta chuva fria e barulhenta, que hoje coincidentemente, esta derramando todos os oceanos sobre nós.

Quando estava me dirigindo ao Louvre, lembrei de uma frase de Napoleão, que meu professor de religião, muito repetia naquelas aulas sonolentas a 1:30 da tarde, nas aulas das escolas maristas.

Napoleão, numa daquelas tardes pré históricas,andava pensativo pelos jardins , quando tocou o sino da igreja de Rueil o Ângelus, e Napoleão impressionado , exclamou : “ Falta ao povo religião” . Em seguida, tratou de celebrar a concordata de 1801 , que permitiu a revogação de clero desterrado e a reabertura dos templos católicos.
Engraçado que “seo” Cury sempre que surgia uma oportunidade , citava Napoleão, isto quando não brincava com todos gritando ;” Vive l’empereur! Viva o Imperador !

As histórias de Josefina e Napoleão,  rolava de vez em quando na hora do lanche.

Bonaparte era um cometa na mente de “seo” Cury e nós, todos ali , formávamos uma cauda luminosa de Napoleão .

O relato continuava,...> disse ‘seo” Cury... : Lembro-me  de uma época, em todos os lugares se avistava aquela personagem, de Mona Lisa , isto não saía de minha cabeça, e senti que este meu desejo estava prestes a ser satisfeito, pois já estava perto do Louvre.


Sempre dei de cara com  vários relatos sobre Mona Lisa, em bibliotecas, livros de viagem, paradas em cidades de todas as partes do mundo, quando estava a espera de um transbordo para outro lugares, lá estava alguma coisa sobre Mona Lisa.

Entrei no Louvre, e fui como uma flecha em direção a Mona Lisa, entrei na fila e fiquei pensando o que realmente eu iria ver.

Senti uma energia que dançava pela sala, olhei para o alto, aquela imensidão ,tudo era grandioso, e o espaço do tempo ficava sem barreiras , sem precipícios entre gerações. Quando olhei para o quadro, aquela clima sobrepujava tudo , parecia relâmpagos, que saía de todos os lugares, a ajuda dos céus parecia que estava descendo e a sabedoria estava aterrisando.

Quando olhei para a pintura ,observei três pontos, um na cabeça, outro nos olhos,e outro no centro do plexo solar (coração).

Estes três pontos luminosos começaram a formar figuras indefinidas,que se transformavam em pêndulos, nas mais variadas formas.

Depois de alguns segundos várias cores se misturaram , laranja, vermelho, verde azul, violeta; ... e do chacra  coronário uma pétala com várias faculdades mentais localizado na zona superior da cabeça, em forma de coroa, com um brilho que eu nunca tinha visto antes..Uma cena de transmutação de vários elementos fogo,madeira, água, metal, terra..., vi por um momento a estrela de Davi sobre a pintura de Mona Lisa.

Saí do Louvre, um tanto quanto “Venerável Brasileiro”, por ter sacudido dentro de mim a ferrugem da fé, começando a construir um império florido, dentro de meu coração.

Comecei a estudar na viagem de volta para o Brasil, que levou muitos dias (navio), tudo que se refería a Leonardo da Vinci. Descobri seu desejo pessoal de trabalhar para a igreja em sua juventude.

Depois de ler muito sobre sua tenacidade e de sua persistência, aliados a seu grande talento incomparável .

Cheguei a conclusão, dentre muitas coisas que tive o prazer de ler, pelo qual muito se viajou por este tema, e por esta minha experiência pessoal , que as milhares de orações de Leonardo da Vinci foram ouvidas e que ele foi visitado por Maria , a mãe de Jesus, sendo abençoado com a mais grandiosa encomenda solicitada por Maria,
a pintura de seu rosto, que êle nunca quis falar sobre o assunto; ... no entanto , nunca separou-se deste quadro pela vida toda .. Ele teve seu gênio abençoado , através de sua têmpera artística e científica.

Se vocês observarem a imagem de Maria, conforme ela apareceu para os três pastorinhos, Lúcia, Francisco e Jacinta em Fátima, Portugal, é a Mona Lisa do Louvre, concluiu!


p.s. esta mesma experiência foi vivenciada pela escritora americana
Patterson , pelo qual pesquisei e,com relatos absolutamente mágicos com visões de luzes. Estes dois fatos aconteceram em épocas diferentes ano de 1985 e depois no ano de 1995.

                                     Sir.Dalí *  
                
O relógio marcava 3:oo horas da madrugada quando voltei para Porto Alegre, o tempo continuava de sentinela e os céus estouravam granadas de relâmpagos, me senti um bruxo em compota, não sei se me afastando da fogueira santa, ou ao lado de um pequeno Mestre que bebia uma garrafa barriguda de cachaça da Vale do Rio dos Sinos.

                                                                          continua...