LENDAS INDÍGENAS AMERICANAS (1)
Existem lendas que dizem que quando uma pessoa morre, um corvo carrega
sua alma até o paraíso, é considerado também um animal sagrado por algumas
tribos indígenas.
O corvo é protagonista de muitas lendas de tribos norte-americanas e ocupa um
lugar fundamental na mitologia e rituais daqueles povos.
É conhecido pelos tainainas, os kutchins, os kaskas, que o chamavam de
"Wisakedjak" e também os ojibwa, que o denominavam
"Nanasbusch" e os naskapi, que o conheciam como
"Djokabish".
Para todos estes povos, foi o
corvo que criou o homem, organizou e estruturou o mundo, e criou e libertou o
Sol e a Lua.
É também é um herói solar.
O corvo de nossos dias é figura arquetípica que já alcançou fama e que foi
estigmatizado como a "morte" em um filme, cujo o protagonista
principal era Brandon Lee.
O ator morreu sem ter podido
concluir as filmagens.
Como se pode observar, este pássaro negro é tipo como anunciador da morte, que
plana sobre os campos de batalha para alimentar-se da carne dos mortos.
O corvo leva aqui a fama de uma marginalidade trágica de monstro desapiedado e
devorador de corpos.
Mas ao mesmo tempo ele é poliambiguo e serve tanto ao bem como ao nefasto.
LENDAS INDÍGENAS AMERICANAS (2)
Essa outra lenda é uma grande lição de vida para
nós que nos achamos invencíveis e imortais.
É uma lenda Apache conta a estória de um
costume que os antigos tinham do filho de um velho guerreiro levar o pai a um
campo santo no qual os velhos eram levados e deixados para morrer quando não
conseguiam mais caçar e se tornavam um estorvo para a aldeia.
Um dia, um jovem guerreiro percebendo que o seu
pai não tinha mais condições de caçar e se manter sozinho, muito a contra gosto,
pois adorava o pai, arrumou um grande alforje cotendo todos os pertences do seu
pai, alguma comida e seus aparatos de caça e guerra para levá-lo ao campo santo.
Empreenderam a viagem e ao chegar lá colocou o
seu pai em uma tenda, arrumou todas as suas coisas e deu a ele um cobertor novo
muito grande, muito felpudo e muito bem feito. Disse então ao seu pai:
Esse é o melhor cobertor que um Apache pode ter
e porisso eu estou lhe dando, pois você foi o melhor pai que um Apache pode ter.
O velho pegou a sua faca e cortou o cobertor ao
meio. Feito isso dobrou uma das metades do cobertor e devolveu ao filho e lhe
disse:
Não preciso de um
cobertor tão grande e porisso peço-lhe que guarde essa outra metade porque o
seu filho pode não ser tão generoso com você como você está sendo comigo.
O jovem guerreiro não conteve a emoção e julgou-se o maior ingrato do mundo por retribuir tudo
de bom que o seu pai lhe havia feito com o abandono e mesmo sabendo que estava
sendo abandonado, o pai ainda se preocupava com ele.
Não se conteve, levou o velho de volta para a
aldeia e a partir daquele dia os velhos da aldeia não mais seriam lavados para
serem abandonados para morrer, mas sim constituiriam um conselho de anciãos que
colocariam a sua experiência de vida para serem aproveitadas nas decisões
daquele povo.
Desde essa época até hoje, quem decide o
destino do povo Apache é um conselho composto pelos mais antigos membros da
aldeias.
Código de Ética dos
Índios Norte-Americanos
1. Levante com o Sol para orar. Ore
sozinho. Ore com freqüência. O
Grande Espírito o escutará se você, ao menos, falar.
2. Seja
tolerante com aqueles que estão perdidos no caminho. A ignorância, o
convencimento, a raiva, o ciúme e a avareza, originam-se de uma alma perdida.Ore
para que eles encontrem o caminho do Grande Espírito.
3.
Procure conhecer-se, por si próprio. Não permita que outros façam seu caminho
por você. É sua estrada, e somente sua. Outros podem andar ao seu lado, mas
ninguém pode andar por você.
4. Trate
os convidados em seu lar com muita consideração. Sirva-os o melhor alimento, a
melhor cama e trate-os com respeito e honra.
5. Não
tome o que não é seu. Seja de uma pessoa, da comunidade, da natureza, ou da
cultura. Se não foi ganhado nem foi dado, não é seu.
6. Respeite todas as coisas que foram
colocadas sobre a Terra. Sejam elas pessoas, plantas ou animais.
7. Respeite os pensamentos, desejos e
palavras das pessoas. Nunca interrompa os outros nem ridicularize, nem
rudemente os imite. Permita a cada pessoa o direito da expressão pessoal.
8. Nunca fale dos outros de uma maneira
má. A energia negativa que você colocar para fora no universo, voltará
multiplicada a você.
9. Todas
as pessoas cometem erros. E todos os erros podem ser perdoados.
10. Pensamentos
maus causam doenças da mente, do corpo e do espírito. Pratique o otimismo.
11. A natureza não é para nós, ela é uma
parte de nós. Toda a natureza faz parte da nossa família Terrena.
12. As crianças são as sementes do nosso
futuro. Plante amor nos seus corações e ágüe com sabedoria e lições da vida.
Quando forem crescidos, de-lhes espaço para que cresçam.
13. Evite machucar os corações das
pessoas. O veneno da dor causada a outros, retornará a você.
14. Seja sincero e verdadeiro em todas as
situações. A honestidade é o grande teste para a nossa herança do universo.
15. Mantenha-se equilibrado. Seu Mental,
seu Espiritual, seu Emocional, e seu Físico, todos necessitam ser fortes, puros
e saudáveis.
Trabalhe o seu Físico para fortalecer o seu
Mental. Enriqueça o seu
Espiritual para curar o seu Emocional.
16. Tome
decisões conscientes de como você será e como reagirá. Seja responsável por
suas próprias ações.
17. Respeite
a privacidade e o espaço pessoal dos outros. Não toque as propriedades pessoais
de outras pessoas, especialmente objetos religiosos e sagrados. Isto é
proibido
18. Comece
sendo verdadeiro consigo mesmo. Se você não puder nutrir e ajudar a si mesmo,
você não poderá nutrir e ajudar os outros.
19.
Respeite outras crenças religiosas. Não force suas crenças sobre os outros.
20. Compartilhe sua boa fortuna com os outros.
Participe com caridade. "
LENDAS INDÍGENAS AMERICANAS (3)
Os dois Lobos
Um
ancião índio descreveu os seus conflitos internos da seguinte maneira:
- Dentro de mim tenho dois lobos.
Um deles é cruel e mau. O outro é muito bom.
Os dois lobos estão sempre à briga.
Quando lhe perguntaram qual o lobo que ganhava a briga, o ancião respondeu:
- Aquele que eu alimentar.
LENDAS INDÍGENAS AMERICANAS (4)
Lenda Sioux da Águia e do
Falcão!
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Conta
uma velha lenda dos índios Sioux, que uma vez, Touro Bravo,
o mais valente e honrado de todos os jovens
guerreiros,
e Nuvem Azul, a filha do cacique,
uma das mais formosas mulheres da tribo,
chegaram
de mãos dadas, até a tenda do velho feiticeiro da tribo ...
- Nós nos amamos... e vamos nos casar - disse o jovem.
-
E nos amamos tanto que queremos um feitiço,
um conselho, ou um talismã...
alguma coisa que nos garanta que poderemos
ficar sempre juntos...
que nos assegure que estaremos um ao lado do
outro até encontrarmos a morte.
Há
algo que possamos fazer?
E o velho emocionado ao vê-los tão jovens,
tão apaixonados e tão ansiosos por uma
palavra, disse:
- Tem uma coisa a ser feita,
mas é uma tarefa muito difícil e
sacrificada...
Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte dessa aldeia,
e
apenas com uma rede e tuas mãos,
deves caçar o falcão mais vigoroso do monte
e
traze-lo aqui com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia.
E tu, Touro Bravo - continuou o feiticeiro –
deves
escalar a montanha do trono,
e lá em cima, encontrarás a mais brava de
todas as águias,
e somente com as tuas mãos e uma rede,
deverás apanhá-la trazendo-a para mim, viva!
Os jovens abraçaram-se com ternura,
e
logo partiram para cumprir a missão recomendada...
no
dia estabelecido, à frente da tenda do feiticeiro,
os dois esperavam com as aves dentro de um
saco.
O velho pediu, que com cuidado as tirassem dos sacos...
e viu eram verdadeiramente formosos
exemplares...
- E agora o que faremos? - perguntou o jovem –
as
matamos e depois bebemos a honra de seu sangue?
Ou cozinhamos e depois comemos o valor da sua carne?
-
propôs a jovem.
- Não! - disse o feiticeiro, apanhem as aves,
e
amarrem-nas entre si pelas patas com essas fitas de couro...
quando as tiverem amarradas, soltem-nas,
para que voem livres...
O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado,
e soltaram os pássaros...
a águia e o falcão, tentaram voar
mas
apenas conseguiram saltar pelo terreno.
Minutos
depois, irritadas pela incapacidade do voo,
as
aves arremessavam-se entre si, bicando-se até se machucar.
E o velho disse: Jamais esqueçam o que estão vendo...
este é o meu conselho. Vocês são como a
águia e o falcão...
se
estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor,
não só viverão arrastando-se, como também,
cedo
ou tarde, começarão a machucar-se um ao outro...
Se
quiserem que o amor entre vocês perdure...
Voem
juntos mas jamais amarrados".
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Gerônimo
Além da Lenda
O mais famoso guerreiro Apache começou a odiar de verdade o
homem branco
no dia em que retornou
para casa e encontrou tudo destruído,
a sua família
assassinada.
Os autores eram
mexicanos.
Então sua vida
resumiu-se a uma palavra, um sentido: Vingança!
Este índio rebelde foi um constante problema para o governo
americano,
que gastou milhões ao
mobilizar mais de 10 mil soldados em sua captura.
Ele erguia o lenço
branco da paz quando estava em maus lençóis e uma vez capturado,
fugia em seguida.
Aprendeu com os brancos
o seu modo de lutar e utilizou as armas que contra ele usavam,
inclusive dinamite.
Tocava fogo no mato,
envenenava os poços, apagava as pegadas,
atacava à noite, isso
sem contar os assédios circulares e as flechas incendiárias,
alem das torturas
Apaches.
Venceu o General Crook, um matador de índios,
e seu nome difundiu-se
pelo Oeste, atraindo novos guerreiros,
desejosos de combater
ao seu lado.
O Governo Americano não
agüentava mais a pressão da opinião pública,
eficientemente excitada
pelos diretamente prejudicados pela tensão regional
do poderio indígena e patrocinou mais uma campanha contra os
Apaches,
liderada pelo General
Miles,
que grande estrategista
e mostrando grande poder de fogo,
conseguiu vencer o
ceticismo de Gerônimo e o convenceu a se render em 1886,
sendo confinado em Forte Sill, onde morreu em 1909.
Tal qual os habitantes nativos de todo o mundo,
os Apaches sucumbiram à
ganância e pressão dos colonizadores.
Cochise foi o último a
parar o combate e assinar um tratado definitivo
com o governo americano.
Entretanto,
a coragem e ousadia dos
Apaches em defender o seu território
diante de um invasor
mais numeroso e poderoso
rendeu-lhes uma grande
exposição no cinema.
Os diretores
cinematográficos vislumbraram o potencial e exploraram ao máximo
a imagem desse povo,
quase sempre mostrando
o lado sanguinário e feroz dos índios.
Durante anos, vimos nos cinemas os filmes de faroeste onde os
Apaches,
seguidos de Sioux e Comanches,
eram os grandes vilões,
e sempre eram vencidos
pelos casacas-azuis.
Mais tarde surgiram
alguns filmes explorando o lado bom dos índios,
mas o estrago já estava
feito.
Passado um século desde
a colonização do oeste americano,
já se vê os índios com
outros olhos e felizmente vemos que nem todos eram maus
e apenas defendiam sua terra,
tradições e
sobrevivência com unhas, dentes, arco e flechas.
LENDAS INDÍGENAS AMERICANAS (5)
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Na cultura dos indígenas
norte-americanos,
cada raça do planeta representa um dos quatro elementos da
natureza.
A branca simboliza o fogo e a negra a água,
os
povos amarelos representam o ar e os vermelhos a terra
.
Wambdi Wicasa acredita que as quatro raças
primordiais terrestres esqueceram-se
de quais eram seus papéis e quais
elementos representavam,
cometendo graves erros
e gerando a situação de
degradação ambiental em que estamos vivendo.
Preston Scott, da tribo dos Choctaw,
narrou um encontro que teve com três seres
quando escalava uma montanha próxima
à aldeia.
As criaturas lhe instruíram a ir para a terra
dos Lakota,
onde receberia lições espirituais para transmitir ao seu povo.
Disse que, graças a esses ensinamentos,
os
Choctaw superaram o momento de crise pelo qual estavam atravessando
e
reencontraram o seu caminho.
Também defendeu que os nativos do planeta
sejam descendentes de povos extraterrestres.
Scott contou ainda outra história,
de um jovem
índio que recebeu energia de um raio de luz,
fazendo a indicação de que se
tratava de uma nave.
Para o povo Heyoka,
antigo aliado dos Choctaw,
tal acontecimento é visto como um tipo de batismo espiritual
- nós, homens
brancos, chamamos de abdução.
Mais uma vez,
percebemos a importância e a
necessidade
de uma revisão detalhada na história desses antigos povos
- pessoas
simples,
que viveram sempre em comunhão com a “Mãe Terra”,
nunca fizeram mal a ninguém e conheciam
segredos cósmicos que nós,
caras-pálidas, apenas agora começamos, timidamente,
a notar.
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ALA MÍSTICA
LENDAS INDÍGENAS AMERICANAS (6)
Lenda Cherokee do rito de passagem da
juventude
O pai
leva o filho para a floresta durante o final da tarde,
venda-lhe
os olhos e deixa-o sozinho.
O filho
se senta sozinho no topo de um montanha por toda a noite
e não
pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte
.Ele não
pode gritar por socorro para ninguém.
Se ele
passar a noite toda lá, será considerado um homem
. Ele
não pode contar a experiência aos outros meninos porque
cada um
deve tornar-se homem do seu próprio modo,
enfrentando
o medo do desconhecido.
O menino
está naturalmente amedrontado.
Ele pode
ouvir toda espécie de barulho.
Os
animais selvagens podem, naturalmente,
estar ao
redor dele. Talvez alguns humanos possam feri-lo.
Os
insetos e cobras podem picá-lo.
Ele pode
estar com frio, fome e sede.
O vento
sopra a grama e a terra sacode os tocos,
mas ele
se senta estoicamente, nunca removendo a venda.
Segundo
os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem.
Finalmente…
Após a
noite horrível,
o sol
aparece e a venda é removida.
Ele
então descobre seu pai sentado na montanha perto dele.
… Ele
estava a noite inteira protegendo seu filho dos perigos…
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Além das lendas
Últimos peles-vermelhas
Em meados do século 19, seis grandes tribos enfrentavam a invasão dos
colonos brancos
CHEYENNES
Viviam na região do estado de Montana, no norte dos Estados Unidos.
Nômades, montavam aldeias temporárias com cabanas cônicas, conhecidas como
tepees. Por mais de 20 anos os cheyennes se envolveram em uma série de ataques
aos brancos, além de se unirem a outras tribos contra a presença de colonos em
seu território. Em 1876, os cheyennes se aliaram aos antigos inimigos sioux
para aniquilar a Sétima Cavalaria, famosa tropa do Exército americano comandada
pelo "general" Custer
SIOUX
Também chamados de dakotas, espalhavam-se pelos estados de Dakota do
Norte e do Sul, no centro-norte dos Estados Unidos. Eram os mais agressivos
contra os brancos e tinham cerimônias que incluíam rituais de tortura como
prova de bravura. Num desses rituais, mostrado no filme Um Homem Chamado Cavalo
(1970), o índio tinha a pele atravessada por pinos de madeira presos a cordas,
que eram estendidas para erguer o corpo até gerar dilacerações. Os sioux
resistiram aos brancos até 1890, quando foram massacrados
NAVAJOS
O mais populoso grupo de índios dos Estados Unidos vivia na região do
Novo México (sul do país) e falava um idioma parecido com o de seus
"primos" apaches. Tinham uma religião complexa, que incluía
cerimônias com a criação de grandes pinturas no chão, feitas com flores e areia
colorida. Os navajos eram menos agressivos, mas foram considerados perigosos o
bastante para justificar o envio de uma expedição militar contra eles em 1863.
Cerca de 8 mil índios foram presos e assim permaneceram até 1868
BLACKFEET
Com muitas armas de fogo e cavalos, os "pés-negros" habitavam
o centro-norte dos Estados Unidos e possuíam uma das mais poderosas forças
guerreiras do Velho Oeste. Eram famosos por arrancar os escalpos dos inimigos
vencidos, fossem eles soldados americanos ou índios rivais. Ainda no início do
século 19, boa parte da nação morreu de fome após o extermínio das manadas de
búfalos de seus territórios. A partir daí, os blackfeet se concentraram na
agricultura e na criação de gado, passando por um processo de mistura
progressiva com outras tribos
APACHES
Muito hábeis no uso de cavalos, os apaches se dividiam em bandos
autônomos que viviam perto da fronteira com o México. Mesmo sem possuir uma
organização centralizada, tiveram grandes chefes, como Cochise e Geronimo, que
os levaram a travar guerras sangrentas contra espanhóis, mexicanos e americanos
após o fracasso de acordos de paz. Inferiorizados militarmente, foram
derrotados de uma vez por todas em 1886 e levados como prisioneiros para a
Flórida e outros estados americanos
COMANCHES
Nômades no século 19, os comanches promoviam temíveis ataques surpresa e
ocuparam terras de outras tribos, como os apaches, no sul dos Estados Unidos.
Era uma nação poderosa, que dependia muito da caçada de búfalos, animal que
fornecia à tribo alimento e matéria-prima para roupas e utensílios. Foram uma
das primeiras nações a adotar o cavalo, após contatos com espanhóis. Os
comanches firmaram vários acordos de paz com o governo americano, que jamais
impediu que os territórios da tribo fossem invadidos