quarta-feira, 11 de setembro de 2024
segunda-feira, 2 de setembro de 2024
“Sefer Yetzirah”
O
LIVRO DA CRIAÇÃO
Yetzirah”, muitas vezes traduzido O “Sefer como
“Livro da Formação” ou “Livro da Criação”, é um texto fundamental na tradição
judaica da Cabala. É um dos primeiros e mais influentes trabalhos da literatura
cabalística e tem uma longa história de estudo e interpretação ao longo dos
séculos. O livro é atribuído a Abraão e, de acordo com a tradição, contém
ensinamentos secretos sobre a criação do universo e a natureza das letras e
números hebraicos.
Descrição
detalhada do “Sefer Yetzirah”
Conteúdo: O
“Sefer Yetzirah” é composto por uma série de curtas seções, cada uma explorando
conceitos místicos e metafísicos por meio da linguagem simbólica, enfocando a
relação entre as letras do alfabeto hebraico, os números e as forças
espirituais subjacentes. O livro é organizado em capítulos, e diferentes
versões do texto podem variar em suas divisões específicas.
Cosmogonia e Criação: Uma parte significativa do “Sefer Yetzirah” explora a cosmogonia e
a criação do universo. O texto descreve como Deus utilizou as letras do
alfabeto hebraico, combinadas com números, para criar os elementos fundamentais
da realidade. Os três pilares da criação são considerados os três “Seferim” ou
Sefirot: “Sefer” (número), “Sippur” (letra) e “Sefar” (número e letra juntos).
Sefirot e Árvores da Vida: O “Sefer Yetzirah” também introduz uma concepção primitiva das
Sefirot, que são as dez emanações divinas que representam as diferentes facetas
da divindade e os aspectos do universo. Essas Sefirot formam uma Árvore da
Vida, um diagrama simbólico que ilustra a relação entre as forças espirituais e
sua influência na criação e no mundo material.
Significado das Letras e Números: Um dos aspectos distintivos do “Sefer Yetzirah” é a atribuição de
significados esotéricos às letras hebraicas e aos números correspondentes. Cada
letra é vista como uma expressão de uma força criativa e divina específica, e
cada número tem associações metafísicas. A combinação dessas letras e números é
vista como a base da criação e das relações divinas.
Meditação e Contemplação: O “Sefer Yetzirah” não é apenas um texto teórico, mas também um
guia prático para a meditação e a contemplação. Ele instrui os estudantes a
meditar sobre as letras e suas combinações, a fim de acessar um nível mais
profundo de compreensão espiritual e experiência direta das forças divinas.
Variações e Interpretações: Há várias versões do “Sefer Yetzirah”, algumas mais curtas e
outras mais longas, cada uma com diferenças na organização e no conteúdo. Além
disso, ao longo dos séculos, vários comentaristas e estudiosos da Cabala
forneceram interpretações e análises do texto, enriquecendo sua compreensão e
influência na tradição cabalística.
Em resumo, o “Sefer Yetzirah” é um trabalho
complexo e enigmático que explora a relação entre letras, números e a criação
do universo. Ele serve como um marco fundamental na evolução da Cabala e tem
sido uma fonte de inspiração e estudo para aqueles que buscam insights
espirituais e metafísicos nas tradições judaicas.
Crítica ao
Sefer Yetzirah
Embora o “Sefer Yetzirah” seja um texto venerado
dentro da tradição cabalística judaica e tenha influenciado significativamente
o pensamento místico, também é objeto de críticas e controvérsias. Aqui estão
algumas das críticas que foram levantadas em relação ao “Sefer Yetzirah”:
1.
Obscuridade
e Ambiguidade: Uma das principais críticas ao “Sefer Yetzirah” é
a sua linguagem altamente simbólica e abstrata. Muitas partes do texto são
difíceis de interpretar devido à obscuridade e ambiguidade de suas passagens.
Isso pode levar a interpretações divergentes e a dificuldades em obter uma
compreensão clara e concisa de suas ideias.
2. Origem e Autoria Questionáveis: Embora a
tradição atribua a autoria do “Sefer Yetzirah” a Abraão, há poucas evidências
concretas que sustentem essa afirmação. Alguns estudiosos sugerem que o texto
pode ter evoluído ao longo do tempo, e a atribuição a Abraão pode ser uma
tentativa de conferir maior autoridade ao trabalho.
3. Falta de Contexto: O “Sefer
Yetzirah” é um texto fragmentado que muitas vezes não fornece um contexto claro
para suas ideias. A falta de contexto histórico, cultural e religioso pode
dificultar a compreensão das mensagens e dos objetivos do texto, especialmente
para leitores que não estão familiarizados com as tradições cabalísticas
judaicas.
4.
Ênfase na
Magia e na Manipulação das Forças: Alguns
críticos argumentam que o “Sefer Yetzirah” enfatiza muito a manipulação das
forças divinas e das letras hebraicas para alcançar objetivos místicos ou
mágicos. Isso pode ser visto como uma abordagem menos centrada em Deus e mais
focada na capacidade do homem de controlar os elementos divinos.
5.Falta de
Aplicabilidade Prática: Enquanto
muitos textos religiosos procuram fornecer orientação prática para a vida
espiritual e ética, o “Sefer Yetzirah” é frequentemente considerado mais
especulativo e teórico. Alguns críticos argumentam que as ideias abordadas no
livro podem ter pouca relevância prática para a vida cotidiana.
6.Exclusividade
da Linguagem e Cultura Hebraica: Uma
crítica mais ampla diz respeito à exclusividade da linguagem e cultura hebraica
presentes no “Sefer Yetzirah”. Isso pode dificultar o acesso e a compreensão
por parte daqueles que não estão familiarizados com o hebraico e a tradição
judaica.
7. Falta de Evidência Empírica: Muitas das
afirmações e conceitos do “Sefer Yetzirah” são altamente especulativos e não
baseados em evidências empíricas. Isso pode tornar o texto menos convincente
para aqueles que valorizam uma abordagem mais fundamentada em fatos.
Em última análise, a crítica ao “Sefer Yetzirah”
não invalida sua importância histórica e espiritual para a tradição
cabalística. No entanto, as críticas destacam a complexidade do texto e a
necessidade de uma abordagem crítica e cuidadosa ao interpretá-lo.
Autoria
incerta e falta de confiabilidade
A autoria do “Sefer Yetzirah” é objeto de debate e
incerteza. De acordo com a tradição, o livro foi atribuído a Abraão, o
patriarca bíblico, que teria recebido revelações e ensinamentos místicos
diretamente de Deus. No entanto, essa atribuição é amplamente contestada por
estudiosos e pesquisadores.
Na verdade, a verdadeira autoria do “Sefer
Yetzirah” é difícil de estabelecer devido à falta de evidências históricas e
documentais. Muitos estudiosos acreditam que o livro pode ter sido compilado ao
longo de um período de tempo, possivelmente a partir de diferentes tradições e
influências. Além disso, a linguagem simbólica e abstrata do texto torna
difícil determinar uma data de composição precisa ou um autor específico.
É importante reconhecer que o “Sefer Yetzirah” é
mais do que um trabalho atribuído a uma única pessoa; é um produto da tradição
cabalística judaica que evoluiu ao longo dos séculos. Várias versões e
interpretações do texto existem, e muitos estudiosos e cabalistas contribuíram
para a análise e compreensão do “Sefer Yetzirah” ao longo da história.
Em última análise, a atribuição a Abraão é uma
crença tradicional dentro da tradição judaica, mas também há muitas
perspectivas críticas e acadêmicas que questionam essa atribuição e exploram
outras possibilidades sobre a origem e autoria do “Sefer Yetzirah”.
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quinta-feira, 1 de agosto de 2024
DAVID CROSBY (IN MEDIA TRAINING)
DAVID
CROSBY*
A
DOUTRINA DO VOCAL*
AMARGURA
TOTALMENTE GENIAL
Nasceu em Los Angeles > 14/08/1941 -
Descubro
que Crosby nasceu em Los Angeles, me vem a mente os escritores geniais dos
Estados Unidos onde surgiu o “Noir Fiction”, “Crime Fiction” ,” Screenwriter”,
James Ellroy (Los Angeles), Edward Bunker (Los Angeles), J.F. Freedman (Los
Angeles) , Raymond Chandler ( Chicago ), Dash
Hammett (Maryland ), Ross MacDonald
(Los Gatos – Califórnia ) .
Crosby, era filho de cineasta
(Floyd Crosby), e sempre teve este ar de dignidade olhando para frente. Por
isso quando ouço Crosby e seus vocais fora da lei, penso nestes escritores que
leio e releio até hoje
.Desde cedo Crosby gostava de música folk, enquanto
o mundo se entendiava, Crosby tocava nos circuitos da California, Nova Yorque,
como cantor e violonista.
Os temas folclóricos iluminava Crosby , e seus
acordes pareciam que tocavam o mundo com um dedo.
Fez
parte de um grupo intinerante chamado Les Baxter’s Balladeers , e seu amigo de
rua era um cara chamado Jim McGuinn , que abria os shows de Bob Darin nos
cabarés de Los Angeles tocando musicas dos Beatles com um violão de 12 corda.
Era uma obra de “littérateur”, então Crosby que
sempre entendeu muito de harmonizações foi chamado para participar das
apresentações e arrumar os vocais
Resolveram sair daqueles shows de Bob Darin ,
devido ao fato de suas janelas musicais ficarem sempre fechadas , ao invés de
lhes trazer inspirações , cortavam suas azas.
Convidaram então um músico caipira para fazer parte
da banda de nome Chris Hilmann que trouxe junto para o baixo Mike Clarke.
Pronto, aí estava nascendo os Byrds, que antes se
chamou Jet Set.
Crosby, no início ficava meio de lado, não aparecia
muito, era o homem do vocal por sua voz rara, tanto aguda, como grave /media afinação perfeita.
Era tipo assim um pomar de vozes, que Crosby
derramava por sobre os Byrds, mas sempre na sala de baixo com um muro que cerca
o jardim de toda aquela maravilha de vozes tortas e dissonantes.
Crosby também começou a se revelar um compositor de
letras políticas bem feitas e, começou a ser celebrado fora da banda.
O rapaz que usava capa de veludo nos Byrds , que
servia verdadeiros banquetes de vocal ao grupo , e que ninguém dava muita
atenção, acabou se transformando numa das figuras principais da banda (Byrds).
The BIRDS
1964 – Byrds, assina com a Columbia e, no ano seguinte
gravam seu primeiro lp’ - quando Bob Dylan levou a eles em Los Angeles o
clássico Mr.Tamborine Man, que Dylan já tinha gravado e só não tinha lançado.
Bob Dylan era amigo do produtor e gostou do ensaio
dos Byrds , pronto estava feita a estrada.
DYLAN*
Mr. Tambourine Man , foi lançado em compacto pelos
Byrds, e virou sucesso instantâneo.
A Banda já tinha uma identidade nos vocais (Crosby) diferente e, que deu a canção de Dylan grande sucesso, mas sempre apareciam “buracos” na banda , tudo era muito tumultuado com os componentes saindo e entrando que não se conformavam com a linha comercial traçada.
O segundo disco da Banda , o memorável
“Turn!Turn!Turn! , foi lançado dez meses depois , foi um dos discos mais
vendidos dos Byrds .
O trecho da Biblia tirado para a canção
(Eclesiastes 3:1-8), a gravadora considerou muito forte para a época do “flower
power de tudo numa nice!”
Os Byrds não gostaram de como a gravadora reagiu,
pois foi a da banda, que transformou a canção no que
seria o inicio do folk rock.
No trabalho
seguinte, os Byrds continuaram na sua estrada de experiências eletrônicas com o
disco 5th. Dimension (temas espaciais), com alterações da estrutura espaço
/tempo , foi chamado pela história americana como o “Rubber Soul” dos Yanques
(foi proibida nas emissoras americanas por supostamente veincular este trabalho
com “baratos afins”.
A faixa que
mais levou a isso foi a canção “8 Miles High”, e que abriu no dizer dos
americanos para o “Acid-Rock” da banda Jefferson Airplane e outras da mesma
levada.
JEFFERSOM AIRPLANE
David Crosby, neste trabalho, precisamente na canção “What’s Happening”, fez sua primeira gravação sozinho , tocou uma guitarra que imitava uma cítara e, abriu a passagem para outro caminho que os editores de música chamaram de “raga-rock”, (música oriental misturada com a ocidental). Este disco foi sucesso, chegou aos primeiros lugares da parada americana.
A banda começou a viajar para todos os cantos da América; Gene Clarke começou a ter sonhos de fantasmas, humor negro dentro dos aviões, tudo isso, mais o medo de avião , fez que Gene se afastar da banda.
Crosby então passou para o segundo lugar na banda,
aumentou sua influência e a mesmo tempo seu antagonismo com McGuinn.
Seus planos divergiam – Crosby continuava
explorando o West Coast Sound, com idéias mais politicas e sociais, McGuinn
mandando ver no seu rock-ficção científica .
DAVID CROSBY* Crosby então começou a se interessar por grupos
mais dentro do que ele estava pensando em termos de música , Jefferson
Airplane e Búffalo Springfield , conversava sobre músicas mais com eles do
que com a banda Byrds. BUFFALO SPRINGFIELD 1967 – O Pau Quebrou entre eles,
furiosamente , egos e mais egos em conflitos diariamente . As apresentações
ao vivo era um horror , uma irresponsabilidade total e desnuda . McGuinn e
Hilmann fumavam no palco e olhavam para o relógio, quando Crosby solava com
sua garra e emoção fazendo o público vibrar. Chegaram ao ponto final quando
gravaram o lp’ “Younger Than Yesterday”, que teve uma vendagem expressiva no
ano de 1967. Nesta oportunidade Crosby fez uma canção de nome
“Triad” que relatava uma caso a três , McGuinn , recusa e não grava.
|
.
NASCH * CROSBY * YOUNG
* STILLS *
David Crosby naquela
fase, acusou McGuinn de ser um jogador comercial para continuar
faturando em cima de Dylan , com a canção “My Back Pages” , que foi incluída no
lp’.
A briga foi total, fechou o clima , bate bocas
infernais , certo dia Mc Guinn chegou no seu Porche , junto com Chris Hilmann
,e disse que Crosby era maluco, e que era impossível trabalhar com êle , que
Crosby não cantava nada, fazia sons que ninguém entendia, vocais
difíceis de realizar e que os Byrds ficaríam melhor sem David
Crosby.
Crosby saiu , cansou daquelas perguntas : - O que
quer dizer isso ? O que significa aquilo ? O que isso simboliza ? Esta voz será
que é ?
A CBS entra no jogo e compra o artista solo David
Crosby.
Nesse meio tempo a banda Búffalo Springfield se
dissolve e Crosby começa a se encontrar e tocar com Stephen Stills
ex-Búffalo - e, se tornam grandes amigos.
CROSBY
A CALIFÓRNIA CROSBY , temas que ocupam o pensamento de homens inquietos, o Urso como símbolo , o deserto de Mojave , Los Angeles a capital mundial de comer dentro do carro, cidades que serviram de inspiração para várias histórias , Pasadena , Long Beach , o Oceano Pacífico onde desembocou o sonho de muita gente, onde o índio Tesuque escreveu "quem vence o medo é livre", onde a Banda Eagles fez a música "Take it Ease", onde tem um Gran Canion de 465 km de comprimento , onde existe uma floresta de pedra dos "Cowboys Durões , onde John Fante lançou no deserto seu primeiro livro, onde cantaram
The Mamas and Papas , a
Califórnia Dreaming, onde Steve Maguinn , rodou a 300 por hora no filme
"Bullit",onde Jack Kerouac dormiu nas areias do oceano Pacífico ,
onde Peter Fonda ,Denis Hopper transitaram com suas motos ao som de
"Born To Be Wild" da banda The Byrds, onde existe um " Tesouro
Cheio de Partituras ", onde nasceu a idéia da " Route 66 ",
(Tulsa) , onde tem uma cidade que tem a forma de uma panela, uma terra
descoberta , cultivada e explorada da maneira mais sacrificada possível.
...e assim vai... o
vento levando aquela pó todo final de tarde para as ruas de LOS ANGELES A TERRA
DE CROSBY*...
quarta-feira, 31 de julho de 2024
STILINGUE OCULTO ( IN MEDIA TRAINING* )
A ÁRVORE DA VIDA...
AS COISAS MAIS BONITAS DO MUNDO SÃO OS SONHOS...
... é um sistema cabalístico (relativo
a ciências ocultas) hierárquico em forma de árvore, que é
dividida em dez partes, ou dez frutos que são emanações ( Deus não
participou diretamente na criação; fê-lo através de Suas emanações) de
um princípio que permanece não manifestado e é incompreensível à inteligência.
Destes princípios emanam os SEFHIROTH em sucessão e esta sucessão de
emanações forma a Àrvore da Vida.
( Representação gráfica da hierarquia entre os membros de uma
família em uma escala mundial. Seus antepassados , são nossos antepassados
(...) nos quais vamos buscar a profundidade do tempo da nossa árvore
genealógica )
Sefhiroth emanados são
1.KETHER – Coroa
2.CHOKMAH – Sabedoría
3.Binah – Entendimento
4.CHESED – Misericórdia
5.GEBURAH – Julgamento
6. TIPARETH – Beleza
7.NETZACH – Vitória
8 HOD – Esplendor
9.Yesod – Fundamento
10. Malkuth – Reino
Esses frutos têm sentido ambíguo, podendo eles ser interpretados tanto
como estado do todo, do universo, como podem ser lidos como estados de
consciência.
Ou seja, podem ser lidos tanto microcosmicamente, do ponto de vista do homem, como macrocosmicamente, ou seja, do ponto de vista do universo em geral.
Macrocosmicamente, a Árvore deve ser lida de cima para baixo, e microcosmicamente,
deve ser lida de baixo para cima.
Macrocosmicamente, a Árvore começa em Kether,
que é a centelha divina, a causa primeira de todas as coisas, e desce na árvore
tornando-se coisa cada vez mais densa.
Esse é o método cabalista de explicar a criação do mundo, e contrasta
com o método científico do mesmo.
A última sephirah é Malkuth,
a matéria densa, o último estado das coisas. Microcosmicamente, subindo na
Árvore, partindo de Malkuth,
o homem aproxima seu estado de consciência elevando-se cada vez mais próximo
de Kether.
Então, a Árvore da Vida tanto pode ser usada para explicar a criação do
Universo, como para hierarquizar o processo evolutivo do homem. Por isso, a
Árvore da Vida é usada como referência em várias ordens de magia, para
classificar seus graus.
A imagem do homem subindo na árvore esta fundada numa antiga crença,
segundo o qual a alma emana originalmente de D us, e desce à terra, encarnada
num corpo físico.
A sequência das
sephiroth na Árvore se dá pelo movimento do Relâmpago Brilhante. Sua sequência
é a seguinte:
Kether - Coroa
Kethe Coroa se situa na posição central superior da árvore. É a coroa. É o potencial puro das manifestações que acontecem nas outras dimensões. Representa a própria essência, atemporal e livre. É a gênese de todas as emanações canalizadas pelas outras Sephiroth.
Chokmah - Sabedoria
Chokmah se situa no topo da coluna direita, o pilar da misericórida, é conhecido como Abba, o grande Pai. É a sabedoria. Chokmah é a energia pura ainda não materializada. Tem caráter masculino e infinitamente expansivo. É o salto quântico da intuição, que deriva as manifestações artísticas. Analogamente, é o lado direito do cérebro, onde flui a criatividade e o mundo das idéias.
Binah - Entendimento
Binah se situa no topo da coluna esquerda, o pilar da severidade, é conhecida também como Amma, a grande Mãe. É o entendimento. Binah foi a primeira manifestação da forma sobre a força (Chokmah). Ela fez com que a força infinita de Chokmah se tornasse limitada, e com isso, equilibrando-se reciprocamente com ele. É a lógica que dá definição à inspiração e energia ao movimento. Analogamente, é o lado esquerdo do cérebro, onde funciona a razão, organizando o pensamento em algo concreto.
Chesed - Misericórdia
Chesed se situa abaixo de Chokmah. É a misericórdia. Representa o desejo de compartilhar incondicionalmente. Representa a vontade de doar tudo de si mesmo e a generosidade sem preconceitos, a extrema compaixão.
Geburah - Julgamento
Geburah se situa abaixo de Binah. É o julgamento. Representa o desejo de contenção e de questionador de impulsos. Canaliza sua energia por meio de objetivos, com o intuito de superar obstáculos e transformar a própria natureza.
Tipareth - Beleza
Tipareth se situa abaixo e entre Chesed e Geburah. É a beleza. Transforma em beleza Chokmah, Binah e Kether. A sabedoria e o entendimento, com a luz do conhecimento. Representa a divisão da árvore em macroposopos e microposopos.
Netzach - Vitória
Hod - Esplendor
Yesod - Fundamento
Yesod se situa abaixo e entre Netzach e Hod. É o fundamento. Yesod representa o Plano Astral. Funciona como um reservatório onde todas as inteligências emanam seus atributos que são misturados, equilibrados e preparados para a revelação material. É compilação das oito emanações.
Malkuth - Reino
Malkuth se situa na posição central inferior da árvore. É o reino. Representa o mundo físico, onde é revelado o material compilado das oito emanações. É o canal da manifestação, desejando a recepção das sephiroth. É a distância de Kether que provoca esse desejo, criando a sensação de falta.
Daath - Conhecimento
Daath se situa abaixo e entre Chokmah e Binah. É o conhecimento. Representa uma falsa sephirah porque não é uma emanação independente como as outras dez. Ela depende de Chokmah e Binah. Também é considerada como a imagem de Tipareth. É o abismo, o caos aleatório do pensamento.
Características da
Árvore
Sendo as sephiroth do
pilar da severidade muito femininas e as sephiroth do pilar da misericórdia
muito masculinas, não existiria estabilidade no universo sem o pilar central,
que age como o mediador entre eles. Dessa forma, a junção entre Geburah e Chesed gerou Tiphareth. E a junção
entre Hod e Netzach gerou Yesod. Logo, Binah é o oposto de Chokmah, assim como Geburah é o oposto
de Chesed, e Hod, o oposto de Netzach. Em verdade, cada
linha horizontal da Árvore é emanada pela linha horizontal que lhe é superior,
e emana a linha horizontal que lhe inferior.
Logo, Kether emana tudo, mas
não recebeu emanação de nada, e Malkuth não emana nada,
mas recebeu emanação de tudo, sendo essas emanações sempre de cima para baixo.
Cada sephirah tem suas correspondências astrológicas, com deuses pagãos, com
pedras, plantas e etc.
Por exemplo, Geburah é a sephirah da
severidade, da justiça, logo, tem correspondência com Marte, planeta
relacionado pela a astrologia com a guerra.
Sua divindades
correspondentes são todos os deuses pagãos relacionados à justiça e à guerra.
Já Netzach é da esfera de
Vênus, por sua natureza emocional.
Epílogo : SIGNIFICADO
DE ÁRVORE
Num simbolismo que
abrange os três níveis do cosmo, a árvore transmite fundamentalmente a ideia de
símbolo da vida em perpétua evolução.
As raízes profundas
que mergulham no subterrâneo explorando as profundezas de onde buscam o
sustento, depois o tronco e os galhos inferiores se entendendo sobre a
superfície da terra e finalmente a copa e os galhos superiores alcançando as
alturas e recebendo as energias celestes e a luz do sol.
É um emblema que reúne
todos os elementos, a água que circula em sua seiva, a terra que se integra
através de suas raízes, o ar que lhe nutre as folhagens e finalmente o fogo que
pode produzir ao esfregar de seus galhos um contra outro.
Abrange também em seu
aspecto um simbolismo de transformação, morte e regeneração.
A verticalidade também
faz parte de sua expressão. É considerada símbolo das relações entre a terra e
o céu e daí vem o sentido de centro; a Árvore do
Mundo como sinônimo do Eixo do Mundo.
Encontramos também
associação da Árvore da Vida com a manifestação divina nas tradições cristãs
quando se fala na Gênese, na primeira aliança, na cruz ou na nova aliança que
regenera o homem.
Buda também alcançou
sua iluminação debaixo de uma árvore.
Nas lendas de vários povos desde o oriente ao ocidente encontramos também uma
representação e um simbolismo de árvores-mãe e árvores-pai,
essa ambivalência varia de acordo com a crença local onde, para alguns, a
árvore abriga os germes da criação do homem, a seiva da vida e do próprio ser,
originando assim lendas e mitos relativos à criação; por outro lado, seu
aspecto de verticalidade, o romper do solo e a busca pela ascensão, traduz para
outros tantos um simbolismo fálico, másculo, enérgico e viril.
Eterno X do Universo
O BOM COMBATE
A VOLTA PRA CASA
&
GUARDAR A FÉ !