terça-feira, 8 de julho de 2014

GEORGES JACQUES DANTON - " A Natureza Late a Aurora na Forma do Galo"


PARIS*



Georges Jacques Danton

...últimos momentos de Danton ...

Desmoulins pede ao carrasco que leve ao sogro o anel de cabelos de Lucile, sua última consolação.

 Hérald sorri para uma janela da antiga tesouraria real;como estava comvencionado, uma mão branca acena-le de lá.

Danton ouve catorze vezes o lúgubre compasso a três tempos do cadafalso.

 E por último, com as mãos atadas nas costas, o pescoço livre, sobe com plena consciência aos dez degraus da extrema tribuna pública de sua vida.

 E detém-se na sangue fumegante e viscoso dos companheiros já executados na guilhotina.

 Uma profunda respiração, um último olhar, que parece não querer mais despregar-se: à esquerda as árvores do jardim das Tulherias, à direita as árvores dos Champs Elysées, no fundo os últimos clarões mágicos de um dia de primavera; parece-lhe respirar o odor do Sena próximo.

 Quando já sente os punhos nos ombros e nos braços, um moviemnto para Sanson imperativo:

 "Tu mostrarás a minha cabeça ao povo , pergunta Danton ao carrasco - Ela vale bem a pena "! 
Clic! - Clac ! - Bum ...desce a guilhoina aos gritos de milhares de bocas :

Vive la République ! 

                                                                                                                               
Paris*
          Danton , político da França - Membro da Convenção Nacional - Presidente do Comitê de Salvação Pública Vida - Nascimento 16 de outubro de 1759 (Arcis-sur -Aube) - Morte 5 de abril de 1794  com 34 anos - Partido Político Jacobino - Profissão advogado - (Texto acima do livro de Hermann Wendel "Danton" editado em 1946 .                    

2 comentários:

Anônimo disse...

Quanto valerá
Lutar batalhas perdidas
Quanto valerá viver vidas vazias
Quanto valerá sonhar sonhos impossíveis
Tanto quanto acreditar que tudo pode ser mudado
Tanto quanto ver além do tempo
Tanto quanto poderemos transformar caminhos de solidão
Em estradas de esperança
Quanto valerá viver
Sem nem mais se importar com o ridículo
Sem nem mais pensar num futuro
Que na maioria das vezes não acontece
Quanto valerá pensar em morte
Sem nem mesmo ter vivido
Quanto valerá pensar
Quando melhor é esquecer
Quanto valerá existir
Quando melhor é criar
Quando melhor é encantar
Meu próprio espírito.
(Delvan)

by Necão* disse...

DELVAN , bELEZA PURA ESTES TEUS VERSOS , GRANDE ABRAÇO / BY NECÃO