quarta-feira, 14 de maio de 2014

CAVE DE NEIL YOUNG (4)




- Neil,  Guardião da Mesa da Grande Natureza -


  Neil Young - Guardião da Nautureza 

 
“Muitas das canções não estão lá grande coisa , mas todas como dizem – aqui estamos... envelheceram mal com o decorrer dos anos, parecem um tanto elaboradas – é que eu tentei falar de coisas sem entrar numa guerra, realmente não quero dedicar-me a nenhuma causa; acho que é restrito . Mas acredito nessas  e escrevi já algumas canções sobre esses  problemas que são afinal os únicos problemas específicos sobre que escrevi – as outras coisas são uma espécie de fantasias.”

                                                                                               (frase° CAVE NEIL)




Ao som de Neil Young*
                                                                                                                     (by°necaocast)

 
Neil Young passou muito trabalho nos dois anos em que integrou a banda Buffalo 

Springfield, perdera naquele tempo muitas ilusões quanto a carreira como membro de

 um grupo.

Certa vez  numa daquelas noites de 1969, encontrou Elliot Roberts (produtor) que o 

aconselhou a mudar aquela “cola” e recomeçar com uma distância espacial  de 

bandas 

, algo espantoso para aquela época onde só se pensava em fazer banda de rock.

Neil , então decidiu vencer por si próprio, apesar de ter mudado de opinião várias vezes.

A história dos “Crazy Horse”, mudou a vida de Young, quando conheceu Molina,

 Talbot e Whitten e a música “Cinnamon Girl”, que ele toca sempre em suas 

apresentações foi a marca disso tudo.

Neil sempre conservou estes vínculos empáticos  com os Crazy Horse, é aquela 

história do “regresso animal de Neil Young” com os rapazes, uma espécie de volta ao 

lar que parece com os pombos ; independentemente daquela considerável distância 

espacial entre eles.

O sentimento na visão de Neil  é,  que a nossa mente  , e nosso espírito devem ir ao 

encontro de outro . O sentimento é o combustível que move e cura.

A partir de 1982 Neil Young processou um trabalho musical para atingir seus objetivos

todos.

Neil já tinha aquela base toda que  fundamentou sua carreira, não era mais um 

“cachorro vira-lata”, mas conservou seu nome  inscrito na coleira, além de marcas e 

cicatrizes identificatórias  ; Neil produziu  uma obra monumental a partir de 1982.

  
TRANS - 1982  

   
EVERYBODY'S ROCKIN -1983
         
OLD WAY'S - 1985   
LANDING ON WATER - 1986

LIFE -1987


THE NOTES FOR YOU - 1988
FREEDOM -1989
RAGGED GLORY - 1990
WELD - 1991
HARVEST MOON - 1992 ( Clássico )
LUCKY THIRTEEN - 1993
UNPLUGEED - 1993
 
SLEEP WITH ANGELS - 1994

MIRROR BALL - 1995
BROKEN ARROW - 1996  ( TELÚRICO)
YEAR OF YHE HORSE - 1997
ROAD ROCK vol. 1 - 2000
SILVER GOLD - 2000
Os efeitos da ligação empática transcendem o tempo o espaço .

 Simplesmente não faz diferença se NEIL YOUNG está sentado à frente do

instrumento , na mesma sala de sua casa ou em algum teatro ou universidade , ou se

está do outro lado do mundo , ou em algum local entre os dois extremos , seja qual 

for a distância os resultados são idênticos

a obra de Neil no século 20 transcendeu todas as barreiras .

NEIL YOUNG & CRAZY HORSE*
rockin' in RIO * 

sexta-feira, 9 de maio de 2014

CAVE DE NEIL YOUNG (3)


 - NEIL YOUNG MADEIRA DE LEI -

“Vencidos na Vida dão Pontapés em Baldes de Lixo”
                                                          (frase Cave Neil)


                                                                           (by°necaocast )



Edições Piratas e “Stampede” de Neil foram lançados aos montes.

Down by The River; Hard Luck; My Kind of Love; Blue Bird Revisited;

Neighbor Don’t You Worry; também duas compilações piratas dos Buffalo

 Springfield ; Gulp! (Versão ao Vivo de Bluebird) e Rock’n Roll Circus ;

A obra pirata de Neil naqueles anos do “Sanctum Sanctorum da música”
 
foram em escalas gigantescas ; nos anos 70 & 80 do século passado as

 músicas de NEIL  fugiram de seu controle  - parecido com um rebando 

 de búfalos em disparada pelas estradas da América.


Neil participou também de um álbum pirata dos S.N.A.C.K interpretando

“Are You Ready For The Country & Lookin’ For a Love ; Helpess & 



Knockin’ At The Dragon’s Door com Bob Dylan  - muito diferente das 



posturas dos músicos “famosinhos do Brasil “ (sertanejos) que vivem

 reclamando da 

pirataria do Brasil em Brazilia , e vendem um milhão de música para os

 comedores de CarneFriboi .

Dentro deste contexto “pirateiro, Neil lançou uma canção “Image In Blue 

no Canadá em 1962 , mas não conseguiu localizá-la , e esqueceu daquele

 arranjo canadiano feito dentro daquela psicodinâmica do começo de 

tudo.


Digo com certeza que a obra “Pirata” de Neil é maior que sua discografia 

atual ; material ao vivo , fitas , lp”s, cd’s, trabalhos não publicados e 

pirateados pelos fãns, apresentações obscuras de Neil Young nos

“Americas Stars Bars”, que foram gravadas e distribuídas a todos os 

cantos e encantos do planeta.




Neil sempre diz: “Mas eu não parei ainda, tenho o meu rego para salgar / 

tenho muita semente para o campo do tempo / quando os debulhadores 

chegarem e eu estiver pregado ao sol como os dinossauros por detrás 

das vitrines / então saberei que é tempo de dar o que é meu”.



Neil Young cultua o homem infinito, o faro cósmico do ser da música, 

desde o último farejado através dos penúltimos.

E sua Cave saboreia e fareja nitidamente o ultra existencial de sua 

verdadeira essência , o absoluto para além de todos os seus relativos, o 

transcendente para além de todas as imanências.



After The Gold Rush
 (tradução)

"Bem, hoje eu sonhei que eu vi os cavaleiros

Em um exército chegando

Falando algo sobre uma rainha

Haviam trabalhadores cantando e

Sonhadores sonhando

E o arqueiro separando a árvore.

Havia uma fanfarra estourando

para o sol

Havia um flutuador na breza.

Olhe para a mãe natureza funcionando

Em 1970

Olhe para a mãe natureza funcionandoIn the nineteen seventies.

Em 1970.

Com a lua cheia em meus olhos.

Eu estava esperando por uma recolocação

Quando o sol estourou através do céu

Havia uma banda tocando em minha cabeça

E eu comecei a me sentir elevado

Eu estava pensando sobre o que um

Amigo tinha falado

Eu esperava que fosse mentira.

Estava pensando sobre o que um

Amigo tinha falado

Eu esperava que fosse mentira.

Bem, eu sonhei que vi a prata

Voar dos navios de espaço

No embaço amarelo do sol

Haviam crianças chorando

E cores voando

Toda ao redor dos escolhidos

Tudo em um sonho, tudo em um sonho.

A espera tinha começado

Eram um voo mãe natureza

Semente de prata a um novo lar no sol.

Voando mãe natureza

Semente de prata a um novo lar."




         



CAVE DE NEIL YOUNG (2)

- Cortez é a Serpente do Paraíso -
                                                      (frase CAVE NEIL)





                                                                            by°Necao Cast



Este termo “CAVE” , foi lançado no começo dos anos 80 por escritores e jornalistas americanos , que também chamavam Neil Young de “Lagarto”


Muitos livros daquela época delirante, foram impressos em Portugal, mais precisamente em Coimbra a cidade das gráficas e editoras que na época cobravam muito menos que as gráficas dos STATES.


Estes problemas de produção cultural impressa, continua até hoje no mundo pelo preço excessivo do papel e do trabalho das gráficas ; por exemplo você só consegue um preço possível no Brasil se for a cidade de Campinas para fazer a impressão.


Muitos livros daqueles anos (75  e década de 80) foram impressos em Coimbra;


 “uma Oração Americana do Jim Morrison ; 

Daqui ninguém sai Vivo de Jerry Hopkins e Daniel Sugerman; 

Abaixo do Cão do Charles Mingus;

 Ian Curtis de Joy Division;

 Witt de Patty Smith ,

 uma infinidade de livros que trouxe a luz do sol para a música e entrou em nossas

 cabeças como um metrô fazendo a linha por dentro de nossos corpos (geração 60ª 80)


Os livros impressos em Coimbra é que foram os primeiros a citar palavras até então “fora da casinha”.


Mescalina, Trepar, ácido lisérgico, transcendental, viver com a perspectiva da morte 

(viver integralmente), fadinha, julgamento de Deus, interrogar a morte, becos, o termo

 “RE” na frente de uma palavra


 ( Neil lançou este termo no quase anos 80 no trabalho do disco RE-ACTOR; quando

Gilberto Gil lançou os discos RE-FAVELA E RE-FAZENDA, eu já sabia desta estória do “RE”.


Quando Neil lançou o “Re-ac-tor”, todos pensavam naquele momento que o “Lagarto” 

ia trazer de volta aquela onda do disco anterior “Rust Never Sleeps”;

 o aspecto infinito da psique da alma lírica, pelo contrário Re-ac- tor fez lembrar aquela 

paulada do disco “Tonight’s The Night”.



Neil Young sempre recusou e nunca se conformou com padrões musicais   inclusive os seus ;

Neil verdadeiramente sempre foi intrigante.


A fase que Neil desenvolveu sua natureza de um rhythm’n blues e da natureza de sua canções

 foi no período de 1969 a 1981, neste tempo Neil colocou em prática suas visões tanto 

de um ocidente tradicional (folk) e segundo ele mesmo, de um modelo moderno de 

compreender a música por uma reavaliação por meio de textos consistentes usando o 

violão e a guitarra e adequando “entre meios de discordar” deste próprio conceito, para 


também se questionar e entender também as mudanças dos questionamentos 

consagrados das digressões de sua vida.


Álbuns que mostraram o “Divino Interior” de Neil Young.


  1969 – Neil Young



1969 – Neil Young



 1969 – Every Knows This is Nowhere




1970 –After The Goldrush




1972 – Harvest




1972 Journey Through The Past




1973- Time Fades Away




1974 – On The Beach




1975 - Tonight’s The Night




1975 – Zuma




1976 – Long May You Run




1977 - American Stars ‘n Bars ( primeiro lp que eu comprei)




 1977 – Decade 



 

1978 – Comes a Time





1979 – Rust Never Sleeps





1979-  Live Rust




1980 – Hawks And Doves




1981 – Reactor



Estas álbuns funcionam até hoje como um espécie de satélite oficial de comunicação 

de Neil Young com o planeta terra e de seus descendentes .


Os efeitos das canções de Neil Young nunca estiveram confinadas ao presente nem ao 
futuro ;

 elas sempre com o correr dos anos afetaram acontecimentos passados mesmo que 

pareçam já ter ocorridos – digo que são canções deslocadas no tempo.

                



O Trem que vai pra CAVE DE NEIL YOUNG*