- NEIL YOUNG MADEIRA DE LEI -
“Vencidos na Vida dão
Pontapés em Baldes de Lixo”
(frase Cave Neil)
(by°necaocast )
Edições Piratas e “Stampede”
de Neil foram lançados aos montes.
Down by The River; Hard Luck; My Kind of Love; Blue
Bird Revisited;
Neighbor Don’t You Worry;
também duas compilações piratas dos Buffalo
Springfield ; Gulp! (Versão ao Vivo de Bluebird)
e Rock’n Roll Circus ;
A obra pirata de Neil
naqueles anos do “Sanctum Sanctorum da música”
foram em escalas gigantescas
; nos anos 70 & 80 do século passado as
músicas de NEIL fugiram de seu controle - parecido com um rebando
de búfalos em disparada pelas estradas da
América.
Neil participou também de um álbum pirata dos
S.N.A.C.K interpretando
“Are You Ready For The Country & Lookin’ For a
Love ; Helpess &
Knockin’ At The Dragon’s Door com Bob Dylan - muito diferente das
posturas dos músicos “famosinhos
do Brasil “ (sertanejos) que vivem
reclamando da
pirataria do Brasil em Brazilia
, e vendem um milhão de música para os
comedores de CarneFriboi .
Dentro deste contexto “pirateiro,
Neil lançou uma canção “Image In Blue
no Canadá em 1962 , mas não
conseguiu localizá-la , e esqueceu daquele
arranjo canadiano feito dentro daquela
psicodinâmica do começo de
tudo.
Digo com certeza que a obra “Pirata”
de Neil é maior que sua discografia
atual ; material ao vivo ,
fitas , lp”s, cd’s, trabalhos não publicados e
pirateados pelos fãns,
apresentações obscuras de Neil Young nos
“Americas Stars Bars”, que
foram gravadas e distribuídas a todos os
cantos e encantos do
planeta.
Neil sempre diz: “Mas eu não
parei ainda, tenho o meu rego para salgar /
tenho muita semente para o
campo do tempo / quando os debulhadores
chegarem e eu estiver
pregado ao sol como os dinossauros por detrás
das vitrines / então saberei
que é tempo de dar o que é meu”.
Neil Young cultua o homem
infinito, o faro cósmico do ser da música,
desde o último farejado através
dos penúltimos.
E sua Cave saboreia e fareja
nitidamente o ultra existencial de sua
verdadeira essência , o
absoluto para além de todos os seus relativos, o
transcendente para além de
todas as imanências.
After The Gold
Rush
(tradução)
"Bem, hoje eu sonhei que eu vi os cavaleiros
Em um exército chegando
Falando algo sobre uma rainha
Haviam trabalhadores cantando e
Sonhadores sonhando
E o arqueiro separando a árvore.
Havia uma fanfarra estourando
para o sol
Havia um flutuador na breza.
Olhe para a mãe natureza funcionando
Em 1970
Olhe para a mãe natureza funcionandoIn the nineteen
seventies.
Em 1970.
Com a lua cheia em meus olhos.
Eu estava esperando por uma recolocação
Quando o sol estourou através do céu
Havia uma banda tocando em minha cabeça
E eu comecei a me sentir elevado
Eu estava pensando sobre o que um
Amigo tinha falado
Eu esperava que fosse mentira.
Estava pensando sobre o que um
Amigo tinha falado
Eu esperava que fosse mentira.
Bem, eu sonhei que vi a prata
Voar dos navios de espaço
No embaço amarelo do sol
Haviam crianças chorando
E cores voando
Toda ao redor dos escolhidos
Tudo em um sonho, tudo em um sonho.
A espera tinha começado
Eram um voo mãe natureza
Semente de prata a um novo lar no sol.
Voando mãe natureza
Semente de prata a um novo lar."
CAVE DE NEIL YOUNG (2)
- Cortez é a Serpente do Paraíso -
(frase CAVE NEIL)
by°Necao Cast
Este termo “CAVE” , foi
lançado no começo dos anos 80 por escritores e jornalistas americanos , que
também chamavam Neil Young de “Lagarto”
Muitos livros daquela época
delirante, foram impressos em Portugal, mais precisamente em Coimbra a cidade
das gráficas e editoras que na época cobravam muito menos que as gráficas dos
STATES.
Estes problemas de produção
cultural impressa, continua até hoje no mundo pelo preço excessivo do papel e
do trabalho das gráficas ; por exemplo você só consegue um preço possível no
Brasil se for a cidade de Campinas para fazer a impressão.
Muitos livros daqueles anos
(75 e década de 80) foram impressos em
Coimbra;
“uma Oração Americana do Jim Morrison ;
Daqui ninguém sai Vivo de
Jerry Hopkins e Daniel Sugerman;
Abaixo do Cão do Charles Mingus;
Ian Curtis de
Joy Division;
Witt de Patty Smith ,
uma infinidade de livros que trouxe a luz
do sol para a música e entrou em nossas
cabeças como um metrô fazendo a linha
por dentro de nossos corpos (geração 60ª 80)
Os livros impressos em
Coimbra é que foram os primeiros a citar palavras até então “fora da casinha”.
Mescalina, Trepar, ácido
lisérgico, transcendental, viver com a perspectiva da morte
(viver
integralmente), fadinha, julgamento de Deus, interrogar a morte, becos, o termo
“RE” na frente de uma palavra
( Neil lançou este termo no quase anos 80 no
trabalho do disco RE-ACTOR; quando
Gilberto Gil lançou os discos RE-FAVELA E
RE-FAZENDA, eu já sabia desta estória do “RE”.
Quando Neil lançou o “Re-ac-tor”,
todos pensavam naquele momento que o “Lagarto”
ia trazer de volta aquela onda
do disco anterior “Rust Never Sleeps”;
o aspecto infinito da psique da alma
lírica, pelo contrário Re-ac- tor fez lembrar aquela
paulada do disco “Tonight’s
The Night”.
Neil Young sempre recusou e
nunca se conformou com padrões musicais inclusive os seus ;
Neil verdadeiramente
sempre foi intrigante.
A fase que Neil desenvolveu
sua natureza de um rhythm’n blues e da natureza de sua canções
foi no período
de 1969 a 1981, neste tempo Neil colocou em prática suas visões tanto
de um
ocidente tradicional (folk) e segundo ele mesmo, de um modelo moderno de
compreender
a música por uma reavaliação por meio de textos consistentes usando o
violão e
a guitarra e adequando “entre meios de discordar” deste próprio conceito, para
também se questionar e entender também as mudanças dos questionamentos
consagrados das digressões de sua vida.
Álbuns que mostraram o “Divino
Interior” de Neil Young.
1969 – Neil Young
1969 – Neil Young
1969 – Every Knows This is Nowhere
1970 –After The Goldrush
1972 – Harvest
1972 Journey Through The Past
1973- Time Fades Away
1974 – On The Beach
1975 - Tonight’s The Night
1975 – Zuma
1976 – Long May You Run
1977 - American Stars ‘n Bars ( primeiro lp que eu comprei)
1977 – Decade
1978 – Comes a Time
1979 – Rust Never Sleeps
1979- Live Rust
1980 – Hawks And Doves
1981 – Reactor
Estas álbuns funcionam até
hoje como um espécie de satélite oficial de comunicação
de Neil Young com o
planeta terra e de seus descendentes .
Os efeitos das canções de
Neil Young nunca estiveram confinadas ao presente nem ao
futuro ;
elas sempre
com o correr dos anos afetaram acontecimentos passados mesmo que
pareçam já ter
ocorridos – digo que são canções deslocadas no tempo.
O Trem que vai pra CAVE DE NEIL YOUNG*