quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

*HALLAI*HALLAI* - "LENDA URBANA" (02)


*hallai*hallai*...A Lenda ...!
“...leva-me em viagem no teu estonteante barco mágico...
                                                      

...algumas horas antes do Lenda Urbana (01)
                                                                                                  by/nec@o

 
O Navio que nós, o “quarteto” embarcamos, não era nenhum Eugênio C, êle fazia parte da”Cia Itapemirim Penha”, navio de alta periculosidade que navegava pelas profundas águas  dos mares da 101.
 
Sorrisos, lágrimas, abraços e muitos beijos na despedida
no Cais Mauá >.

Um automóvel nos conduziu até o centro da Província de Porto Alegre , carregado de malas , violões, sonhos , medos, e de muita energia boa !

“Feliz viagem, as garotas  a capela , nos saudavam com os corações despedaçados de tanto amor.


Iara, Luiza,Eliana,Liliane, estavam todas impressionadas e tristes, e nós com a  nossa fidalga gentileza :-" Não te esqueça de mim "! Cada um dizendo pra sua garota !


O vapor chama a todos com um som de um sino>
Paulinho Velho Tchêrife > Mr. Robson >Jorge Hill & eu,
by Necão , colocamos as malas no compartimento  térreo do navio, e num último suspiro começamos a subir as escadas daquele Transatlântico .
O Navio começa a se afastar,as garotas agitam seus lenços brancos, a cidade vai ficando mais pequena do que já era, tudo começa a diminuir de tamanho, logo aparece a Igreja das Dores, a Usina do Gazômetro, (antiga Casa de Correção), o dorso formoso da península dentro daquele panorama eloqüente do Palácio do Governo que sempre negou “patrocínio”, a Catedral Metropolitana

com suas vetustas torres, a torre da Igreja do Menino Deus , o Estádio Beira Rio dando “tchau”a Banda * *Hallai*Hallai ,  no começo daquela noite de outono !

A nossa Gália ficava para trás, nossos cavalos ficaram no bom pasto da Serraria , nossos personagens invisíveis nos acompanhavam fechados dentro das nossas malas...!
Paulinho Velho Tchêrife, dentro da cabina , já totalmente acomodado , começou a falar de sua busca pela caixa preta das Pirâmides do Egito .

Mr. Robson, depois da vasta explicação do Velho Tchêrife, não deixou o papo morrer , comentou

sobre os encantamentos que a nossa Gália, não tinha “sacado” , sobre o Movimento Vivendo a Vida de Lee; ele defendeu virgens, salvou princesas e derrubou tiranos de todas aquelas aventuras que tinham terminado.
Jorge Hill, o garoto da Banda, uma espécie de “prefácio, pois nós todos já éramos o “posfácio”,
 levava na fronte uma pequena preocupação..., sua garota estava grávida e isto incendiava seus pensamentos.

...eu, uma espécie de D’artagnan,  sem o sangue azul da Corôa , sabia como ousar quando as oportunidades passavam pelas janelas da Côrte, mudei o rumo da conversa, falando
da música “Segurando o Vento”, que na verdade, levava nas entrelinhas códigos secretos e reveladores, de uma nova verdade não humana.

O porto de Sombrio já estava nos esperando, quando o gigantesco sino do navio deu o sinal .
O GRANDE NAVIO...,baixou as escadas e os rapazes desceram para esquecer um pouco o balanço do mar.
Nós, os rapazes do Hallai Hallai, aproveitamos a parada
e deixamos algumas velhas armaduras gaúchas, nas terras daquela aldeia catarinense>.

                  Continua...


2 comentários:

Luís Cláudio Delvan disse...

Viagens de Quixotes e Sanchos, moinhos monstros a serem superados.
Quão solitário é o medo do desconhecido.
Qual coragem maior do que a de enfrentar o mar desconhecido, salvar a donzela de monstros e dragões, pisar em terras estranhas tendo somente a certeza do talento.
Avante infantes do impossível, andem sobre os cadáveres dos inimigos do imaginário e do sonho.

Luís Cláudio Delvan disse...

Viagens de Quixotes e Sanchos, moinhos monstros a serem superados.
Quão solitário é o medo do desconhecido.
Qual coragem maior do que a de enfrentar o mar desconhecido, salvar a donzela de monstros e dragões, pisar em terras estranhas tendo somente a certeza do talento.
Avante infantes do impossível, andem sobre os cadáveres dos inimigos do imaginário e do sonho.