terça-feira, 2 de agosto de 2011

Feedback ( 08 ) - Hallai*Hallai na Cena*

                           - Casarões de São Léo, imagens concretas que criaram o 
                                             abstrato histórico editado -
                        -  Hallai*Hallai conviveu com estas cenas por 300 dias -                                                                               
                        Cell, a garota de São Léo *
                                                           by/necão
...é preciso conhecer a fonte ( luz ), para
não se enganar na projeção ( ilusão ).
Conhecendo a fonte , extingui-se a projeção.”
(provérbio secho-no-ie )

O relógio marcava 9.00 horas da noite, quando entrei no segredo de Cell .
Foi um voou no branco , tudo era branco , a grande cortina , as paredes, os sinais em alto relevo desenhado num canto da sala .
Um tapete enorme cobria toda extensão daquela grande sala, e era branco como a neve , uma pirâmide branca enorme estava fixa, bem no meio do teto .

Uma abóbada bem na ponta da pirâmide mostrava as estrelas ,telhas transparentes abria o céu de São Léo dentro da sala.

Todos estes detalhes, eu só fui notar depois de muitas reuniões com o grupo da Cell.

Tinha 5 pessoas neste primeiro encontro, eram todos colegas de Faculdade da Cell.
Almofadões esparramados em cima do grande tapete, davam um toque
naquele “avião da alma” , que estava pronto para decolar.

Cell, mandou servir um chá ,que dona Isolda serviu com muito requinte.

A medida que à água cobria os folhas do chá, uma cor amarela subia como o nascer do sol .
A sensação era bem maior que o formato de todas aquelas cores que aos poucos começavam a aparecer naquele mundo branco, cheio de incognitas.

Cell, fechou a porta e acionou na parede uma chave que acendeu uma luz violeta na Pirâmide e outra nos sinais em alto relevo que estavam
bem no centro da parede principal abaixo da Pirâmide.
Os sinais em alto relevo que eram brancos ficaram violetas, se mostrando por inteiro.
Tinha várias cruzes, a Cruz Latima (cristã), a Cruz Tau Antiga , a Cruz de Malta, a Cruz Patriarcal, Rosa –Cruz , a Cruz Templária ,a Cruz de Lorena,Cruz Ansata,Cruz Grega,Cruz Celta, a Cruz dos Índios Americanos ( 4) todas circulares com sinais estranhos dentro do círculo,e outras desconhecidas que fui conhecendo aos poucos.
Todos aqueles modelos de cruz, alí reunidos  , sempre com dois segmentos , vertical e horizontal , foi o assunto pelo qual Cell, começou a reunião  :- A união dos opostos era a idéia central contida
na simbología . o antagonismo das idéias na própria  raiz da existência, já que tudo no universo e no homem nasce e se desenvolve a partir do choque doloroso de forças antagônicas.

A Teosofia explica o sentido místico da Cruz como sendo originário do dualismo andrógino, presente em todas as manifestações da natureza.

Cell, concluiu depois de uma longa exposição, que a idéia do homem regenerado, aquele que conseguiu integrar harmoniosamente as suas duas partes e que crucificado como mortal, como homem de carne com suas paixões, renasce como imortal, tinha ,então, naquela reunião de símbolos (cruz)
A energia da “Árvore da Vida “.
No fundo da sala grande, uma enorme quantidade de sal perto da janela, completava aquele mundo alquímico no centro de São Léo as 2 horas da madrugada. O chá já estava fazendo efeito, e nossas cabeças rolavam por aquelas paredes branca – azul-violeta , senti a vitória da quintessência sobre os elementos alquímicos.
                                        Continua ...

Sal da vida*