terça-feira, 13 de dezembro de 2011

VELHOS TEMPOS

         Old West*

Nos anos 70 (Vivendo a Vida de Lee), Julio Fürst me deu de presente um Poster do "Old West" /

 Um trabalho gráfico raro , de extrema qualidade /

Todos nós estávamos vivendo aquela epopéia que ficaría marcada para sempre na história de Porto Alegre /

 Me lembro de algumas personagens que estavam naquele papel couche de primeiro mundo(2,0 X 0,90 ) recém chegado dos States,


   Hopalong Cassidy */ Rock Lane* / Bill the Kid* / Gene Autry* / Will Bill Hickok* / Roy Rogers* / Red Cloud (índio)* / Kit Karson* / Calamite Jane* / entre muitos outros .


Devido a mudanças e mais mudanças de um lado para outro /

 o poster que coloquei num mural " caiu do caminhão como cachorro de mudança" / 

ou pior,  me "afanaram" / me roubaram /  e o poster desapareceu /


Documento único de um tempo de cowboys de fina educação inglesa com respingos americanos que moravam em Porto Alegre /


Pesquisando no You Tube / depois de 36 anos / eis que encontro / este video / Uma balada  venerável  pra Hopalong Cassidy  > flecha do passado que chega ao futuro (2011).


P.S. Me lembro que o Hallai*Hallai fez duas trilhas inspirados neste poster genial...

      Hopalong Cassidy e Os Comancheros*
                                                               


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Feedback(14) Hallai*Hallai na Cena*

                                                                                                                                                            
                             Cell, a garota de São Léo *
                                                                              by*Necão*

...a semana passou rápido, outra vez aquela vontade ilimitada de voltar a casa da Cell, e a todos aqueles assuntos.
Todas aquelas influências misturadas , memórias, imaginações, mudanças e alguns ritos, tudo derramado em pequenas sessões.

A história do Hallai estava suspensa , incapaz de dar um passo a frente, depois da apresentação em São Sebastião, achei algumas léguas de incompatibilidades no grupo. Na verdade não agüentava mais aqueles  papos de baterista..., pratos , bumbos, caixa ,”chipô”..., a música, nosso principal objetivo estava sendo deixado de lado, apenas > ferragens de instrumentos era o que se falava. (argh!*)

Com todos aqueles encontros na casa da Cell, minha vida começava a tomar outro rumo , vivendo entre gente sensível, imaginativa, era tudo que eu queria.
Os dias estavam passando e naquela mesma semana ( ano 85-século passado), sem convite, fui a Cell...,eu estava contaminado sem resistência para esperar mais dias...longos dias... !
Sexta feira audaz, lua nova em seus últimos dias, lá me vou, rumo a São Léo, meu coração recebe um influxo de sangue mais ativo.
Cell, estava estudando na casa de Henry com seu grupo de estudos.

“Seo” Cury e dona Isolda estavam tomando um licor quando entrei na “Montanha Azul”.
“Seo” Cury , falava sobre sentimentos de admiração e tristeza, citava Voltaire, Rousseau , Carnot e Victor Hugo , influenciado ainda pela visita a
França*.
.
Achei interessante, e isto me marcou, quando ele falou que Victor Hugo> em toda sua obra escrita, sempre >  mostrou  desde as  primeiras linhas, a percepção estética , a beleza de um jardim, d’uma torre ou de uma montanha , mas nunca de um Continente.

Sempre me lembro disso, quando muitos tentam misturar sons urbanos com sons rurais, visto que são regiões esteticamente intransitáveis e, não conseguem progredir musicalmente..., mas como existe exceções , alguns  poucos  ,  atingem o alvo , e quase sempre com trabalhos geniais.  Em texto é, diferente , as “coisas”  todas se verbalizam !

Ele recomeçou falando da caducidade das coisas humanas, quando se esta diante de uma cidade que é testemunha arquitetural da história.
Quando “seo” Cury relatou , o que sentiu bem na frente do túmulo de Voltaire,  seu corpo se ergueu , e ele levantou a pequena taça de licor e brindou, falando : - Ao Patriarca da Incredulidade ; Salve!

Cell, chega num zoom , parecendo que toda humanidade estava chegando com ela.
Me senti vivo de novo, estava ali a fonte de todos aqueles encontros notáveis, Cell a garota de São Léo !

Chegaste no dia certo, e por tua vontade própria, isto é muito bom, hoje temos algo a revelar ; vais gostar , disse Cell !

Dona Isolda, beijou Cell, e se retirou com seu livro autobiográfico nas mãos.
Estamos chegando próximos da passagem de um manuscrito pra outro, é aquela passagem quando descobrimos algo novo, tipo Erebango *.
Erebango ...úúú” ...diz sorrindo !

A noite chega , na “Montanha Azul”, onde debaixo da lua tudo é passageiro.

Aquele sonho engenhoso em intervalos desiguais  começa a habitar todo espaço daquela sala branca , da pir^mide no teto , das cruzes em volta do Cálice Sagrado e das chamas de todas aquelas luzes que vinha de baixo pra cima, deixando tudo num lusco fusco , como nos filmes  noir.
A abertura no teto , com telhas transparentes em cima da pir^mide , mostrava a noite de São Léo que caia sobre o Vale !

O chá, naquela bandeja de porcelana em pequenas canecas de prata é servido.
Todos ali presentes, colegas da Cell , de São Léo e Novo Hamburgo ; Henry , sempre cintilante e radioso , mas muito quieto, completava
aquela cena , pedaço da Via Láctea.

Cell diz , depois de alguns minutos de silêncio eterno; -“ Vamos tomar o chá todos juntos..., para um progresso conjunto da eterna bem-aventurança.
Depois de alguns minutos de vigilância,>  giros, sob admirável celeridade invade minha mente, para atingir um lugar zen, longe da terra.
Acima da lua , ao contrário,  tudo é eterno..., diz Cell, ...o conhecimento do oculto vem por força de um plano espiritual perfeito.

Apesar de todo aquele clima , ninguém estava inconsciente , ao contrário, todas as percepções estavam ativas e  desbloqueadas .
Senti um” Magical Mistery Tour”, canalizando minha mente, quando um som de água muito lento > começou a se ouvir naquela sala encantada.

Agora que todos estão desbloqueados..., continuou Cell..., não existe nenhum organismo idêntico entre nós...,como não existe duas mentes idênticas, vocês todos estão sentido esta energia que é difícil de definir.

Estamos rompendo as malhas da ilusão, e por isso não vamos confiar em nossas cegas opiniões e termos que aguentar as terríveis conseqüências disso tudo.
Isto que todos nós estamos sentindo é a luz radiante de nossa própria natureza , completou Cell * .

Tenho aqui nas mãos um pó cristalino , (Cell, diz) > vermelho-amarelado, um pouco pesado que desprende um odor semelhante ao sol marinho, que vou passar para cada um , para guardar num vidrinho qualquer, em suas casas .

Este ato simbólico nos leva a formação da Pedra Filosofal ; um grão de cristal ao meio é suficiente para representar esta pedra, não precisamos da pedra inteira , que ninguém tem acesso, isto tudo vai levantar a discussão sobre o tema, pois os homens que buscaram a pedra não eram cientistas , assim como Jesus, que nunca foi padre.

O Mito Hermético da Pedra Filosofal estava em meu poder ,como pó de projeção para digressões futuras .

Dentro daquele clima..., aquelas visões , nada era quimera , e sim , uma coisa real.
O som da realidade bateu na porta, e a reunião terminou.
Todos foram saindo com caras de sacerdoce .
Seu Cury ,como sempre já estava esperando com o cafezínho.

Meia noite  bateu no relógio da parede, era cedo para uma sexta feira, terminamos falando sobre música , e seu Cury, falando sobre pequenos tambores que eram usados antigamente com dois crâneos humanos forrados por pele, junto de grandes pratos e um tambor gigante , forrado dos dois lados...lá vinha de novo este” tal de assunto de  batera” ...pensei !?!?...perseguição !


Dei um até breve para Cell..., ela me levou até a porta da frente, saí !  Até hoje não pude decifrar o que aconteceu realmente naquela noite , foi tipo > um vinil raro na vitrola, se escuta somente uma vez, e  depois do empréstimo,  nunca mais volta. 


                                                  continua... aguardem o grande final*










terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Feedback (13) Hallai*Hallai na Cena*


Cell , a garota de São Léo *
By*Necão

Engraçado que choveu todos os dias em Paris, apesar do verão europeu; (continuava o”seo” Cury) , ...muito diferente desta chuva fria e barulhenta, que hoje coincidentemente, esta derramando todos os oceanos sobre nós.

Quando estava me dirigindo ao Louvre, lembrei de uma frase de Napoleão, que meu professor de religião, muito repetia naquelas aulas sonolentas a 1:30 da tarde, nas aulas das escolas maristas.

Napoleão, numa daquelas tardes pré históricas,andava pensativo pelos jardins , quando tocou o sino da igreja de Rueil o Ângelus, e Napoleão impressionado , exclamou : “ Falta ao povo religião” . Em seguida, tratou de celebrar a concordata de 1801 , que permitiu a revogação de clero desterrado e a reabertura dos templos católicos.
Engraçado que “seo” Cury sempre que surgia uma oportunidade , citava Napoleão, isto quando não brincava com todos gritando ;” Vive l’empereur! Viva o Imperador !

As histórias de Josefina e Napoleão,  rolava de vez em quando na hora do lanche.

Bonaparte era um cometa na mente de “seo” Cury e nós, todos ali , formávamos uma cauda luminosa de Napoleão .

O relato continuava,...> disse ‘seo” Cury... : Lembro-me  de uma época, em todos os lugares se avistava aquela personagem, de Mona Lisa , isto não saía de minha cabeça, e senti que este meu desejo estava prestes a ser satisfeito, pois já estava perto do Louvre.


Sempre dei de cara com  vários relatos sobre Mona Lisa, em bibliotecas, livros de viagem, paradas em cidades de todas as partes do mundo, quando estava a espera de um transbordo para outro lugares, lá estava alguma coisa sobre Mona Lisa.

Entrei no Louvre, e fui como uma flecha em direção a Mona Lisa, entrei na fila e fiquei pensando o que realmente eu iria ver.

Senti uma energia que dançava pela sala, olhei para o alto, aquela imensidão ,tudo era grandioso, e o espaço do tempo ficava sem barreiras , sem precipícios entre gerações. Quando olhei para o quadro, aquela clima sobrepujava tudo , parecia relâmpagos, que saía de todos os lugares, a ajuda dos céus parecia que estava descendo e a sabedoria estava aterrisando.

Quando olhei para a pintura ,observei três pontos, um na cabeça, outro nos olhos,e outro no centro do plexo solar (coração).

Estes três pontos luminosos começaram a formar figuras indefinidas,que se transformavam em pêndulos, nas mais variadas formas.

Depois de alguns segundos várias cores se misturaram , laranja, vermelho, verde azul, violeta; ... e do chacra  coronário uma pétala com várias faculdades mentais localizado na zona superior da cabeça, em forma de coroa, com um brilho que eu nunca tinha visto antes..Uma cena de transmutação de vários elementos fogo,madeira, água, metal, terra..., vi por um momento a estrela de Davi sobre a pintura de Mona Lisa.

Saí do Louvre, um tanto quanto “Venerável Brasileiro”, por ter sacudido dentro de mim a ferrugem da fé, começando a construir um império florido, dentro de meu coração.

Comecei a estudar na viagem de volta para o Brasil, que levou muitos dias (navio), tudo que se refería a Leonardo da Vinci. Descobri seu desejo pessoal de trabalhar para a igreja em sua juventude.

Depois de ler muito sobre sua tenacidade e de sua persistência, aliados a seu grande talento incomparável .

Cheguei a conclusão, dentre muitas coisas que tive o prazer de ler, pelo qual muito se viajou por este tema, e por esta minha experiência pessoal , que as milhares de orações de Leonardo da Vinci foram ouvidas e que ele foi visitado por Maria , a mãe de Jesus, sendo abençoado com a mais grandiosa encomenda solicitada por Maria,
a pintura de seu rosto, que êle nunca quis falar sobre o assunto; ... no entanto , nunca separou-se deste quadro pela vida toda .. Ele teve seu gênio abençoado , através de sua têmpera artística e científica.

Se vocês observarem a imagem de Maria, conforme ela apareceu para os três pastorinhos, Lúcia, Francisco e Jacinta em Fátima, Portugal, é a Mona Lisa do Louvre, concluiu!


p.s. esta mesma experiência foi vivenciada pela escritora americana
Patterson , pelo qual pesquisei e,com relatos absolutamente mágicos com visões de luzes. Estes dois fatos aconteceram em épocas diferentes ano de 1985 e depois no ano de 1995.

                                     Sir.Dalí *  
                
O relógio marcava 3:oo horas da madrugada quando voltei para Porto Alegre, o tempo continuava de sentinela e os céus estouravam granadas de relâmpagos, me senti um bruxo em compota, não sei se me afastando da fogueira santa, ou ao lado de um pequeno Mestre que bebia uma garrafa barriguda de cachaça da Vale do Rio dos Sinos.

                                                                          continua...

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Feedback (12) Hallai*Hallai na Cena**

                                  
Cell, a garota de São Léo*
by*Necão

Depois da apresentação do Hallai em São Sebastião, demos um tempo de mais ou menos 30 dias, para colocar nossas vidas particulares em dia.
Cada um seguiu seu destino ,todos cansados , mas com idéias triunfantes na cabeça. Éramos moços, mas com as ingenuidades um pouco tumultuadas.

As idéias e os interesses ainda continuavam autênticos , todos nós exploradores e donos de nós mesmos.

Na sexta feira seguinte, Cell me telefonou , convidando para a reunião. Seu pai tinha voltado de viagem, e tinha descobertas  inteligentes para informar a todos nós.
Uma chuva, nada hospitaleira, desceu na cidade de manhã cedo, naquela sexta feira.
A “América para os americanos”, lá me fui, as 6 da tarde , rumo a São Léo!
E a chuva, totalmente incapaz de retroceder,batia forte no parabrisa do Fusca, penetrando pelas borrachas gastas da porta enferrujada.

Que se alague o  fusca , pensei !  Tenho fins maiores para cunhar esta “moeda sagrada”.

Já passava das 7 , e a noite desceu escura, e a chuva , agora negra, apagava todo mapa da cidade de São Léo , transformando aquela cidadela num “bafo só” , dentro do fusca heróico.
Estava com uma fome de urso, e parei numa lanchonete ,aquelas de final de linha de ônibus , e mandei descer um “XIS”, fortemente recheado com tudo que tinha direito, e com duas lingüiças com trema.

Registro histórico para matar "fome de urso" : Xis + duas lingüiças no prato com trema (de preferência aquela iguaría feita em Estância Velha) + Cocacola  de garrafa = felicidade (anos 80)* >registre-se!

Que a” América seja conduzida aos seus altos destinos”, entrei na casa da Cell, garota mágica e doce.

Quando a Cell me viu , disse:” Tudo que procuramos também esta a nossa espera, e que se ficarmos quietos , o que procuramos nos encontrará.” Estas foram as primeiras palavras da Cell , na  primeira reunião na “Montanha Azul” que era sua casa misteriosa, ela sempre repetia isto pra mim.

Lá estava também o Henry ,colega de faculdade , sempre com aquele ar dos “Portais Sagrados Impenetráveis”. Seu Cury com aquela coisa de homem secreto de todas as coisas, e Dona Isolda, mulher de alta linhagem com espírito agregador. Os outros presentes não lembro dos nomes, pois a cada reunião trocavam de pessoas, alguns repetiam, outros não.

Entramos na sala branca, Cell acendeu as luzes das cruzes, o Cálice Sagrado estava num pórtico , tipo cavalete de bronze, em baixo das cruzes.
Dona Isolda entrou com uma jarra de porcelana, com o chá mágico e serviu a todos presentes. Depois saiu, e fechou a porta.


Cell, começou a beber, e todos nós seguimos aquele movimento.
Ela completou: “O chá flui, o chá pacifica ,bebamos ,pois !
Silêncio se fez, após 5 minutos uma faísca cortou minha mente ao meio, pensei; este negócio é sério mesmo!

Cell, começou : Todos devem perceber hoje, que seremos “entrante” de uma dimensão superior, podendo ser da 4ª ou quinta. E todos vocês podem traçar a partir desse momento, as muitas existências de todos nós, em afinidades cruzadas.Hoje, somos parte da culminação da ressemeadura para entendermos nossa futura dimensão seguinte.

A sala branca rodava, as cruzes com aquelas luzes coloridas ficavam vivas, o Cálice Sagrado estava num estado de um novo fluxo de energia.


A música Xamã ,suavemente deslizava por entre nós, como um brisa solta por entre nossos dnas , e a chuva lá fora abençoava tudo!

Cell, em pleno paz, disse : Torne o que descobrir parte de sua existência total, de modo que tudo seja tão natural quanto comer ou dormir. Torne-o seu.

Cell, em seguida começou falar em dimensão e esfera,me lembro ajudado pela minha velha agenda dos anos 80, que ela começou dizendo que a 4ªdimensão era a possibilidade de viajar até o futuro, a percepção do passado e futuro. E, em relação a 5ª dimensão é quando a 4ª começa a curvar-se e o tempo começa a ir para o outro lado; não viajar em direção ao futuro mas em direção ao passado. Na sexta dimensão o espaço se torna mais curvo e o tempo progride do passado para o futuro distante. Em outras palavras , quando alguma coisa aparece aqui,na 4ª dimensão, a medida que entra na 5ª dimensão esta coisa dá a impressão de desaparecer, digamos a uma centena de anos atrás.Então a medida que se viaja para a 6ªdimensão, a coisa desaparece do passado e reaparece no futuro, um ano, dez anos,uma centena ou um milênio de anos mais tarde.Ou seja, tudo dá a forma a uma enorme espiral em termos de tempo e espaço.


Este assunto era deveras complicado para alguém como a Cell, jovem e militante de todas aquelas interrogações de uma geração confusa que estava procurando caminhos depois da grande herança dos anos 60 & 70.

Tenho uma anotação feita a lápis, no pé da página, que resume aquela noite : “Em qualquer lugar da Via Láctea, a forma mais alta de vida segue sempre a mesma ordem espirálica, a forma geral dos seres humanos. O nosso corpo, de fato é composto de muitos corpos diferentes: o corpo físico, o plasmático(astral) e o vibracional, também chamado de espírito.

Não sei quanto tempo durou o silêncio depois que Cell, completou sua palestra. Com todo aquele cenário, aquele chá, aquela música,senti meu corpo em outra estrutura multidimensional, como se eu fosse reconstruir célula por célula de meu próprio corpo, mas não era uma coisa extenuante, ao contrário, eu sentia uma mudança dentro de mim lentamente.

Saímos da sala, já era 1 hora da madrugada , todos bem , todos felizes, em harmonia total.
Cell, de branco ainda disse, completamente mágica...” A medida que você equilibra seu ser completo, também a Terra irá se equilibrar. Nós todos estamos ligados um ao outro, quanto a pele à carne.

Cell, levou até a porta da frente, todos aqueles visitantes, retornou com o Henry , para nosso intransferível cafezinho básico.

“Agora que estamos aqui, só nós, disse seu Cury, vou contar a vocês uma estranha passagem que eu tive, na minha recente viajem a França.”


Aconteceu assim: “Quando cheguei em París; a Cell esta ouvindo este relato também pela primeira vez  , disse seu Cury! ...Fui direto para o Louvre, pois sempre me chamou a atenção a obra de Leonardo da Vinci
“Mona Lisa”. Que mistério é esse que tem permanecido em silêncio sobre esta obra. Quem é na verdade Mona Lisa? Não há documentação sobre este assunto em lugar nenhum . Leonardo da Vinci carregou nas costas, este quadro, por onde passou, e este quadro sempre esteve em seu poder, tanto em Florença onde começou a pintar Mona Lisa,depois quando foi para a França,quando retornou para Milão e também quando tinha 60 anos , ele levou o quadro para Roma. Li várias reportagens e estudos sobre este assunto e >, eis que estando em Paris, sería a hora de ficar frente a frente com Mona Lisa, para, pelo menos sentir algum significado que foi tão caro para a vida do pintor.
...continua>

Obs:leia os feedback’s anteriores 1/2/3/4/5/6/7/8/9/10/11











sexta-feira, 4 de novembro de 2011

3º CÉU - ...imagens com a energía da vida para todos que acessaram o blog*


Estatística  : Visualização do Blog por países : 1) Brasil - 2) Estados Unidos - 3) Russia - 4) Alemanha - 5) Uruguai - 6) Canadá - 7) Japão - 8) Reino Unido- 9)Letônia-10)México
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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Bares da América* EST@Ç@O VOZ*


..               BARES DA AMÉRICA*
                 Estação Voz
                      by/ Jorge Hill Vargas
                ...breve na encruzilhada > on line...
                                                                     by/necão
...depois de um longo e tenebroso inverno , o “Trem
Folk” esta de volta , trazendo nos vagões o velho
Blues , carregado de rock, com os bolsos cheios de
Rhythn & blues.

Qual a tua estrada cara ? A fumaça da velha
Locomotiva responde : A estrada do arco íris !
Cheia de sonhos selvagens , com as cordas da
viola afinada em D > e com a garganta pedindo
um gole doze anos .

E as pérolas me serão ofertadas ? A voz da
Garota , no apito do trem responde: Depende
da encruzilhada em que você esta !

E, é bem ali na encruzilhada da “Estação Voz” , que todos os estradeiros vão se encontrar, o velho Bob , ao lado de Young e dos irmãos Almann, que junto com Crosby, Stills e Nash e a alma
de vilão de  Johnny Cash, vão derramar o folk pelos trilhos do trem definitivo da estrada iluminada !

Se você curti o lobo solitário, o apito do trem, as pastagens do Crazy Horse , e o som da viola , você vai reencontrar tudo isso
na ”Estação Voz”, na encruzilhada da estrada on line, nos“Bares da América” ,com apresentação de Jorge Hill Vargas .

AGUARDE !


 ... é aki xará ... as notas sujas (dirty notes), a terça bemolizada (blue note) , o tempo livre ao fim de cada frase, o rock com suas conotações múltiplas, a musicologia ocidental e a célula básica do folk !

Apresentação : Jorge Hill Vargas


 



                        

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

FÊNIX *

 ...em algum lugar do passado....

                                  by *necão

 


Sempre fui adepto de agenda, devo ter em meu armário mais de 40. Isto

 tudo quer dizer, 40 anos de vida.

E, exatamente dentro de uma das agendas , que encontrei um esboço;

 desenho de uma árvore, com o nome de todas as gurias que

 passaram

 pela minha retina e moraram por vezes em meu reino de sentimentos.

 Estas anotações ajudaram minha memória a lembrar de fatos que me

 surpreenderam.

A evolução desta vez vai caminhar para trás, esta tendência vai

 mostrar aquele momento em que elas surgiam de repente, na faixa ,

 no clube, no colégio e, deixavam no ar, aquele “zooom”!

As flechas naquele tempo tinham por alvo o coração,

não os genitais.

A ingenuidade e a inocência pueril daqueles tempos,

passaram  por cima  de tudo.
.
Todas as descriminações sociais da época, que tinham os instintos

 aguçados, ficavam a margem, do que eu levava na cabeça... , sonhos,

 cinema e música.

Aquilo , sim... ,  musas e os contornos daquela ilusão toda, era o que

 brilhava , onde os olhos revelavam todos os sentimentos.

 
A estrutura patriarcal , em que as mulheres começaram os anos 60,

 era totalmente subjugadas pelos homens (pais), e nós os guris,

 passamos aquela

época, construindo pontes , paraísos  e jardins do Éden ,para que os

 nossos sonhos pudessem passar por cima de todas aquelas

 convenções sociais.

 
O coração funcionava como um tambor, vasto, imenso, oceânico ;

 junto  das canções da época, que ajudavam a todos nós ,  a curtir a

 vida ,a idealizar a mulher perfeita , através das gurias , que estavam

  passeando  pelas calçadas e clubes de nossa cidade.

 


O desenho das musas, começou a se manifestar bem na época

do “Era uma vez ...”, ou seja >  O reino que começava

a se descortinar e a descobrir as noites estreladas, as noites de

 intensas serenatas , as noites de Julietas nas janelas, a espera dos

 Romeus.


 

Numa das folhas desenhadas na árvore da minha agenda, (anos 60)

 vejo o nome de Rute; morena tipo Brenda Lee ,> a Brenda Lee não

 chegava aos pés da Rute, mas a época dela, sim ; cantando a música

 “Dinamite”, que fazia a trilha sonora para a Rute passar,

e se transformar, na “garota papo firme”, com aqueles  olhos

 faiscantes,  com a certeza de ser

a mais bela do Reino. Ela mesma fazia a seleção, escolhia quem devia

 ser sua amiga , tal a certeza de ser bela. A frase:-“ Óh , que Broto

Legal” ; definiría a Rute .


Depois em outro desenho da árvore vejo escrito assim, “as filhas do

 dono da Tabacaria” ; Marli e Marlene! Engraçado, eu ia lá, só pra

comprar , folha de papel almaço, só pra ver as gurias , mas a gente só

 encontrava , era seu pai, elegante, com cara de escritor americano

 com tédio, mas de vez em quando, dava de cara com elas, era bom

 ,”muito bom” ! Aquelas cenas da Tabacaria Vera Cruz, sempre me levou

 a

Fred Astaire naquele filme ; “ O caminho do Arco-ìris.”


 


Tinha a Carmen Lúcia , pequenina, que estava despontando, muito

 mimada, mas preparando-se para

assumir o cargo da mais linda do pedaço. A casa dela sempre estava

 fechada , parecia proteção demasiada para quem ainda não era

 aquilo, mas prometia .

“O pequeno Príncipe”, quando

, lembrei da Carmem Lúcia.

A Mariza do Sulbanco , parecia um manequim de hoje, elegante e

 frágil, estudava na minha aula, e seus pais buscavam ela de

 automóvel no colégio, que ficava apenas à uma quadra do Banco,

 eles tinha residência no fundo da agência; áhhh ! que mundo bom!

Nos tempos antigos , a mãe falava muito de uma atriz chamada Teda

 Bara que tinha feito um filme chamado ; “Beije-me seu tolo”, este

 título cabe bem pra Mariza do Sulbanco.

 

A irmã do Daniel, morena,  com uma manchinha vermelhinha no rosto,

 era só mistério ,ela olhava pela janela e a gente pensava  ser o único

 guri da cidade.

As vezes ela saía, mas ficava no ar, aquela pergunta?

Namorar esta  menina vai ser uma função, quanto mistério terei que

 desvendar, vou passar a vida inteira tentando decifrar “ o caso da

 mulher arquétipa” . Aquelas imagens sedutoras numa das travessas

 da Pe. Claret ,cairía bem no filme do Dustin Hoffmann ; “ A primeira

 noite de um Homem”.

 

A filha da dona Laíde , a Lídia, que quando cresceu botou pra

 arrebentar na faixa, de repente ela despontou,  desenvolveu  o poder

 das ancas, num corpo saudável, num mundo instintivo. O estilo que

 ela adotou só poderia ser lembrado com aquele filme

“9 Semanas ½ de Amor” , com a Kim Bassinger.


 

A Auda , a irmã do Cauby , primeiro homossexual do planeta

terra, que morava em nossa tão bonita cidade , que naqueles tempos

 todos chamavam de “putus” , (em latim fica mais elegante.) A Auda

 só

 olhava; eu pensava, ela deve ter a sua própria música,o próprio livro,

a igreja,...etc..., ou talvez um trauma pelo irmão, uma coisa antiga

 acompanhava aqueles

olhos de Auda.
.
Muito engraçado , ela sempre me lembrou aquele filme nacional;

" Eternamente Pagú".

 
 

...mas tinha a “Nena do Lico”, menina “lôra” autêntica,

super fina , mas com um olhar , entre o triste, e o "alegre doce que eu

 sorvo" , as vezes eu  pensava ,que ela queria alçar vôo  até os nossos

 espíritos, pois ela olhava de um jeito profundo , como querendo

 revelar, ou falar alguma coisa muito boa, e que nós todos, não

 demos oportunidade a ela > de disser. Um filme da Kim Bassinger

 ajuda a lembrar a Nena do Lico. “Nunca mais Outra Vez”.


 

A Helena, figuraça ,morena, tranças longas,passeava pela avenida

com porte de princesa, o destino parecia que falava : você será uma

 mulher cheia de vida, bronzeada pelo sol . " Love Story ", lembra

 Helena...Helena ...Helena !

 

Antonieta do “Simca”, lôra ,magra,espontânea e feliz, morava na

 “faixa” ,

 num apartamento em cima do Sul Brasileiro. Dei um compacto

 simples

 pra ela ( Uma Lágrima Sulviso/do Bob Solo), num de seus muitos

 aniversários.  Ela era isso mesmo ,uma coisa nova no pedaço, uma leve

 suspeita de ser a garota dos sonhos, naquela cidade que tinha um

 ênfase especial, uma atividade lúdica no ar.

Antonieta pode ser lembrada com o título daquele filme da Jodie

 Foster

A menina do outro lado da rua “



 

Shirlei da Malta, olhos que me davam a impressão de alguém que

 tinha por missão ,” resgatar um um tesouro do fundo do mar,” tal o

 excesso que transmitia dos perigos da vida por aqueles olhos

 mágicos.

Julie Christe , atriz britânica me leva a Shirley da Confeitaria Malta,

 com o título daquele filme :- “O Céu pode Esperar”.

 

Solange, “lôra”,educadíssima,sempre com os olhos super espertos,

 sempre tive a impressão que ela só bebia chá da Inglaterra.

Pensava eu, quando será que ela vai aparecer na frente daquela casa

 bonita cheia de folhagens, numa hora boba , as 4 da tarde  e ficar no

 portão . As vezes levava ela do colégio pra casa, ela caminhava super

 rápido, e não olhava muito para o lado , somente para frente , tinha a

 impressão que tinha pressa em encontrar o futuro. A Solange sempre

 me pareceu uma menina  fora daquela onda : Vamos aproveitar

 enquanto há tempo” , isto não, não servia pra ela.

Talvez invertendo a frase do título daquele filme argentino, daría

 certo com a Solange: “Matemática dez, Amor Zero”.

 
 

A Vera do “Binho”, tinha o porte das estrelas da Globo,

alta , elegante, com rosto de “pós adolescência”.

     Sempre vi, ela a distância, do outro lada da calçada, nossas

 calçadas 

nunca se encontraram .Ela não prestava atenção no que passava a

 seu lado,

altiva e sincera, passou muito rápido por sua própria juventude.

Quando a gente notou, ela não estava mais na cidade.

“Suave é a Noite”, com a Jennifer Jones, define muito

bem , o brilho da Vera do “Binho”.

 

A Gessy da fazenda ,chegou na cidade como um balão mágico,

 ninguém sabía as origens da garota. Ela era de uma beleza rural , tipo

 assim “namoro a cavalo”.

Começou a estudar no noturno e, sempre em dia , bem arrumada ,

 maquiada, e disposta a bater um “bom papo”, ainda mais quando

 chegava para a aula do colégio noturno.

Ela carregava doçura , força e, um olhar de quem já tinha participado

 da  alguma guerra pessoal.

Ela morava na Fazenda do outro lado da federal, e a gente  levava

 ela

Até o Pórtico “Bem Vindo Seja “, na entrada da cidade.

Um filme do Robert de Niro, “Não somos Anjo” , serve sob medida para a

 Gessy .

 
 


Maria Aparecida, furacão ...chegou na cidade para trabalhar no banco

 Agrícola Mercantil.

Todos os cidadãos começaram a freqüentar o Banco Agrícola, só para

 ver a Aparecida.

Todos se apaixonaram pela Apa, ela arrazou com suas mini-saias, cheia

 de cores, parecia a materialização da primavera , tal seu riso e

 disposição quando passeava pela avenida .

Levava no olhar , um vago gesto senhorial , sabía o que estava

 fazendo ali , naquela cidade cheia de homens que jogavam “bolão”,

 no clube.

“Totalmente Selvagem” em que estrelou Melanie Griffith , lembra

a bela Aparecida.


 


Sueli, estrábica ,(naqueles tempos ser estrábica era o fim) mas show

 de garota !

Quando passava na frente do “Bar Garça”,(há bar garça), era uma

 explosão de maus olhares , "que coisa" > murmuravam todos.

Mas bhá ,ela passava como um “trator”, rumo ao seu destino

que era também no “Meu Cantinho”, um clubezinho da perifa > muito

 legal !

Ela não era algo pra sempre, mas incomodava .

“Projeto Secreto” , cabe bem pra Sueli ,um filme em que o mocinho

era o Matthew Broderick.

 

Maria Luiza, estudou comigo na” aurora da minha vida”.

Ela sempre chegava no Colégio, como um “Tapete Mágico”, não fazia

 barulho, lembro dela com a merenda na hora do recreio,

embrulhada num guardanapo “chique”.

Sempre foi uma menina presente, sincera, desperta.

Sempre tive a sensação que  Maria Luiza era o protótipo de uma menina

 feliz >  pelo porte e pela cordialidade

com que tratava a todos.

Uma menina tranquila era a Maria Luiza !

Ela foi a primeira linda, que eu tive o prazer de ver, naqueles anos

 sessenta, que saiu daquela família de muitos irmãos e irmãs.

A “Época da Inocência” , filme com Winoma Ryder, marca

na minha mente a Maria Luíza.

 

As Gurias do “Meu Cantinho, eram muitas, que nos finais de semana ,

 levantavam vôu como borboletas, e seguiam

para o Cine Palácio, comandadas pela Orquídea e a Brigitte,

duas” lôra ” com requintes de beleza .

A Brigitte dava a impressão de que, nunca mais alguém iría fabricar

 outra mulher igual aquela.

Ela passava, e o vento ficava a favor dela, deixando

a cena em tons vermelho e rosa com folhas a rolar

pelas calçadas do Bar Garça.

Os “bebuns” do bar, paravam com o copinho (martelinho)

no ar, não acreditavam no que estavam vendo.

As outras , que acompanhavam ela , também não deixavam

por menos, despertavam paixões paralisantes , naquelas tardes de

 domingo, quase noite, nos rapazes do “Bar Garça”, que pertenciam a

 2ª

 linhagem da cidade..

Incrível, mas isso acontecia toda vez que as gurias pintavam

na avenida principal da cidade.

Não podería ter outro título.

“ E Deus Criou a Mulher”.

FIM*

 

Importante : Cientistas estão intrigados pelos resultados obtidos por

 cientistas no Centr0  

Europeu de Investigação Nuclear ( CEM > da sigla em inglês em

 Genebra, que

afirmaram ter descoberto partículas subatômicas capazes de viajar

 mais rápido do que

a velocidade da luz.

Isto tudo quer dizer que em > muito breve poderemos voltar ao

 passado.

( Jason Palmer > BBC NEWS - 22/set/2011 )

THE END !