segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

- Á verdadeira racionalidade ou verdadeira irracionalidade -

" O único lugar no Brasil, que não gostam de gaúcho é no Rio Grande do Sul!
                 (Werner Schünemann)

p.s. Todos os meus questionamentos nos depoimentos (8)  Vivendo a Vida de Lee", sobre a rádio Continental (1975/1976) foram respondidos com esta frase frase no programa de Ivete Brandalise no dia 04 /12 / 2010* TV. do Estado (TVE)
                                                         
             - Todos as coisas cortam um cordão umbilical apenas para  se agarrarem a um seio -
                                             
                                                  DEPOIMENTO -06/03/1976 ao Jornal Zero Hora
                                                     No auge do "som local" em Porto Alegre
                                                       Fernando Ribeiro e Arnaldo Sisson

                         " Todos sabem que as manhãs de novo são duras , rangem e não costumam se abrir.
                           É preciso tentar arrombá-las. Talvez assim os critérios mudem e se tenha por aqui um pouco de ar.
                       
                          Ainda que por algum motivo qualquer as portas dos estabelecimentos permaneçam fechadas, nosso esforço não terá sido inútil.
                        
                         Guardaremos a certeza que, lá dentro sentados na cômoda poltrona do conformismo, êles ouviram nossas tentativas de arrombar a porta.
                    
                         Ouviram e ficaram inquietos.
                                                                             (Fernando Ribeiro & Arnaldo Sisson)

Um comentário:

Luís Cláudio Delvan disse...

A tentativa de romper barreiras ou arrombar as portas da oportunidade, do reconhecimento, da aceitação do ser diferente.
Ou nos ser, pelo menos, permitido mostrar às almas sequiosas, que achamos que existam, de nossas "coisas" sejam lá quais forem.
É a luta que nossos predecessores, da tua própria luta em nossa terra,que deixou marcas indeléveis em nossas memórias e sonhos.
As mesmas marcas que devem incomodar, ainda hoje, as mentes daqueles que negaram a oportunidade à felicidade.
Talvez hoje eles se façam as mesmas perguntas que nos temos feito pelo tempo do sonho até agora.
“ O que teria acontecido se fosse permitido dar continuidade daquele processo de sonho?”
- Como acordaríamos hoje, qual seria a nossa realidade, qual seria o panorama a ser vislumbrado pelos músicos gaúchos espalhados pelo país?
Seremos eternos questionadores, mas não faz mal, amanhã acordaremos para um novo sonho.
Um abraço fraterno.
Delvan